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Nova Zelândia anuncia plano de proibir cigarro para quem nasceu depois de 2008
Nova Zelândia anuncia plano de proibir cigarro para quem nasceu depois de 2008
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A medida faz parte do Smokefree 2025 Action Plan (Plano de Ação Sem-Cigarros 2025, em português), anunciado oficialmente nesta quinta-feira (9) pela ministra... 09.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-09T09:18-0300
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O cigarro mata entre 4.000 e 5.000 pessoas por ano na Nova Zelândia, é o principal vilão entre mortes evitáveis e é responsável por um em cada quatro cânceres. Atualmente 13% da população neozelandesa é fumante, enquanto entre os maoris o número é bem mais alto, chegando a 31% da população indígena.O discurso da ministra deixou clara a preocupação com as futuras gerações e também com a população maori. "O tabagismo é responsável por 2,5 anos da diferença de 8 anos na expectativa de vida entre maoris e não maoris", explicou Verrall.A ministra disse que as medidas tomadas pelo governo da Nova Zelândia nos últimos anos, como a proibição do consumo de cigarro em lugares fechados e o aumento das taxas, vem mostrando resultados nos últimos anos, porém, são necessárias medidas mais drásticas para conseguir que o número de fumantes no país chegue a zero.O plano também visa diminuir o apelo, nível de dependência e a disponibilidade do cigarro de uma forma geral. Novas leis associadas ao plano de ação vão tornar legais somente produtos com baixos níveis de nicotina, e também limitar a quantidade de estabelecimentos com licença para vender produtos derivados do tabaco. A ministra disse que "as medidas relacionadas à restrição da venda do cigarro não serão imediatas, dando um tempo de adaptação aos donos de lojas".Por último, a força-tarefa também tem como um dos pilares o suporte aos fumantes que tentam largar o vício. "Sabemos o quão difícil é quebrar o hábito de fumar e as pessoas vão precisar do nosso suporte durante essa fase de transição."Situação no BrasilEm território nacional, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, mais de 160.000 pessoas morrem por ano em consequência do consumo de tabaco. A última Pesquisa Nacional de Saúde, feita em 2019, mostra que 12,8% da população é considerada fumante, número que vem apresentando queda. No comparativo com 2013, quando 14,9% da população brasileira se enquadrava como fumante, é possível observar uma diminuição de 2,1%.
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Nova Zelândia anuncia plano de proibir cigarro para quem nasceu depois de 2008
A medida faz parte do Smokefree 2025 Action Plan (Plano de Ação Sem-Cigarros 2025, em português), anunciado oficialmente nesta quinta-feira (9) pela ministra da Saúde, a médica Ayesha Verrall.
O cigarro mata entre 4.000 e 5.000 pessoas por ano na Nova Zelândia, é o principal vilão entre mortes evitáveis e é responsável por um em cada quatro cânceres. Atualmente 13% da população neozelandesa é fumante, enquanto entre os maoris o número é bem mais alto, chegando a 31% da população indígena.
O
discurso da ministra deixou clara a preocupação com as futuras gerações e também com a população maori. "O tabagismo é responsável por 2,5 anos da diferença de 8 anos na expectativa de vida entre maoris e não maoris", explicou Verrall.
A ministra disse que as medidas tomadas pelo governo da Nova Zelândia nos últimos anos, como a proibição do
consumo de cigarro em lugares fechados e o aumento das taxas, vem mostrando resultados nos últimos anos, porém, são necessárias
medidas mais drásticas para conseguir que o número de fumantes no país chegue a zero.
"Nós queremos ter certeza que os jovens nunca venham a começar a fumar, então estamos legislando por uma geração sem cigarro e tornando crime a venda de cigarros ou tabaco para menores de 14 anos, quando a lei entrar em vigor. Conforme forem crescendo, eles e as futuras gerações nunca poderão comprar cigarros legalmente, porque a verdade é que não existe idade segura para começar a fumar", disse a ministra da Saúde durante coletiva de imprensa.
O plano também visa diminuir o apelo,
nível de dependência e a disponibilidade do cigarro de uma forma geral. Novas leis associadas ao plano de ação vão tornar legais somente produtos com
baixos níveis de nicotina, e também limitar a quantidade de estabelecimentos com licença para vender produtos derivados do tabaco. A ministra disse que "as medidas relacionadas à restrição da venda do cigarro não serão imediatas, dando um tempo de adaptação aos donos de lojas".
20 de outubro 2021, 10:28
Por último, a força-tarefa também tem como um dos pilares o suporte aos fumantes que tentam largar o vício. "Sabemos o quão difícil é quebrar o hábito de fumar e as pessoas vão precisar do nosso suporte durante essa fase de transição."
Em território nacional, segundo
dados do Instituto Nacional do Câncer, mais de
160.000 pessoas morrem por ano em consequência do consumo de tabaco. A última Pesquisa Nacional de Saúde, feita em 2019, mostra que
12,8% da população é considerada fumante, número que vem apresentando queda. No comparativo com 2013, quando 14,9% da população brasileira se enquadrava como fumante, é possível observar uma diminuição de 2,1%.