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Pentágono quer 'identificar questões críticas' sobre futuro nuclear em novo estudo
Pentágono quer 'identificar questões críticas' sobre futuro nuclear em novo estudo
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O Departamento de Defesa encomendou ao think tank norte-americano Fundo Carnegie para a Paz Internacional (CEIP), a elaboração de um relatório sobre o futuro... 10.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-10T12:11-0300
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De acordo com o The Guardian, o think tank apresentará opções baseadas em três rodadas de consultas virtuais, que começaram na terça-feira (7), entre funcionários do Pentágono, especialistas em armas nucleares e defensores do controle de armas. O intuito é que através do CEIP se desenvolva um estudo independente sobre o papel das armas nucleares na defesa dos EUA, segundo a mídia.A meta é que os estudos acerca do programa resultem no relatório que será definido até janeiro de 2022 e posteriormente entregue à Casa Branca.Segundo a mídia, os defensores do controle de armas temem que Joe Biden não cumpra sua promessa de reduzir o papel das armas nucleares no planejamento de defesa dos Estados Unidos, e que o presidente seja cercado por um conjunto de opções elaboradas por falcões nucleares do Pentágono na NPR.As análises para elaboração do documento giram em torno de estender a vida útil do atual ICBM, o Minuteman III, ou desenvolver o novo míssil de US$ 100 bilhões (R$ 557 bilhões), conhecido como Ground Based Strategic Deterrent (GBSD), de acordo com a mídia.O codiretor do programa de política nuclear do CEIP, James Acton, disse que o projeto não pretendia substituir um estudo completo, baseado em dados confidenciais, do custo e da viabilidade de uma extensão de vida do Minuteman III."O que estamos fazendo é apresentar opções e identificar questões críticas para um estudo mais aprofundado e, para isso, estamos tentando envolver uma gama genuinamente ampla de especialização […]. Não teríamos concordado em fazer este estudo se tivéssemos acreditado que não era um trabalho genuinamente útil", declarou.Os EUA armazenam atualmente cerca de 400 mísseis Minuteman III em seus silos de lançamento e, presumivelmente, planejam substituí-los por GBSD, caso os testes programados para o final de 2023 corram bem.
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Pentágono quer 'identificar questões críticas' sobre futuro nuclear em novo estudo
12:11 10.12.2021 (atualizado: 12:15 10.12.2021) O Departamento de Defesa encomendou ao think tank norte-americano Fundo Carnegie para a Paz Internacional (CEIP), a elaboração de um relatório sobre o futuro do programa de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) dos EUA.
De
acordo com o The Guardian, o think tank apresentará opções baseadas em três rodadas de consultas virtuais, que começaram na terça-feira (7), entre funcionários do Pentágono, especialistas em armas nucleares e defensores do controle de armas.
O intuito é que através do CEIP se desenvolva um estudo independente sobre o papel das armas nucleares na defesa dos EUA, segundo a mídia.
A meta é que os estudos acerca do programa resultem no relatório que será definido até janeiro de 2022 e
posteriormente entregue à Casa Branca.
"O Pentágono encarregou ao CEIP de conduzir um estudo externo de diversos pontos de vista sobre a componente de mísseis balísticos intercontinentais na tríade nuclear para informar à NPR" disse o senador democrata Ed Markey.
Segundo a mídia, os defensores do controle de armas temem que Joe Biden não cumpra sua promessa de reduzir
o papel das armas nucleares no planejamento de defesa dos Estados Unidos, e que o presidente seja cercado por um conjunto de opções elaboradas por falcões nucleares do Pentágono na NPR.
As análises para elaboração do documento giram em torno de estender a vida útil do atual ICBM, o Minuteman III,
ou desenvolver o novo míssil de US$ 100 bilhões (R$ 557 bilhões), conhecido como Ground Based Strategic Deterrent (GBSD), de acordo com a mídia.
O codiretor do programa de política nuclear do CEIP, James Acton, disse que o projeto não pretendia substituir um estudo completo, baseado em dados confidenciais, do custo e da viabilidade de uma extensão de vida do Minuteman III.
"O que estamos fazendo é apresentar opções e identificar questões críticas para um estudo mais aprofundado e, para isso, estamos tentando envolver uma gama genuinamente ampla de especialização […]. Não teríamos concordado em fazer este estudo se tivéssemos acreditado que não era um trabalho genuinamente útil", declarou.
Os EUA armazenam atualmente
cerca de 400 mísseis Minuteman III em seus silos de lançamento e, presumivelmente, planejam substituí-los por GBSD, caso os testes programados para o final de 2023 corram bem.
