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'Serão as mais sujas e sórdidas campanhas da história do país', diz Doria sobre eleições 2022

© Foto / Governo de São Paulo/DivulgaçãoJoão Doria, governador de São Paulo, durante coletiva de imprensa para anúncio de novas medidas de combate ao coronavírus, no dia 10 de março
João Doria, governador de São Paulo, durante coletiva de imprensa para anúncio de novas medidas de combate ao coronavírus, no dia 10 de março - Sputnik Brasil, 1920, 10.12.2021
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Governador de São Paulo acredita que campanhas serão sórdidas porque há extremistas que gostam de intimidar e humilhar determinados grupos ao longo do percurso eleitoral até o dia da votação.
Na noite de quinta-feira (9), durante entrevista para o programa Conversa com Bial, o governador de São Paulo e presidenciável pelo PSDB, João Doria, disse que as campanhas eleitorais em 2022 serão as "mais sujas e sórdidas" da história do país.
"2022 serão as mais sujas e sórdidas campanhas eleitorais da história do país. Eu falo campanhas porque não é apenas a campanha presidencial, temos as campanhas para os governos estaduais, para o Senado, para a Câmara Federal, para as Assembleias Legislativas", afirmou.
Na visão de Doria, as serão dessa forma porque extremistas gostam de intimidar e humilhar profissionais da imprensa, principalmente mulheres, e adversários políticos.
"Serão campanhas sórdidas e sujas porque extremistas gostam disso, gostam de intimidar, gostam de emparedar, gostam de mentir, gostam de construir narrativas falsas, gostam de intimidar jornalistas, gostam de humilhar mulheres jornalistas, gostam de emparedar intelectuais, gostam de emparedar adversários com mentiras de toda ordem e espécie."
Em relação à possível união entre o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sendo o último seu ex-aliado e padrinho político no PSDB, o presidenciável afirmou que respeita a posição de Alckmin, no entanto, disse ser contra o governo petista e estará "do outro lado".
"Eu estarei do outro lado combatendo o Lula nas eleições de 2022, e combatendo o roubo, o assalto ao dinheiro público […] ninguém tem direito de roubar dinheiro público, ainda que faça políticas públicas para os mais pobres e os mais humildes. Faça, sim, mas faça de maneira honesta e decente, sem roubar dinheiro", afirmou.
© AP Photo / Eraldo PeresGovernador de SP, João Doria, ao lado do presidente, Jair Bolsonaro, durante evento em Brasília antes do pleito de 2018 (foto de arquivo)
Governador de SP, João Doria, ao lado do presidente, Jair Bolsonaro, durante evento em Brasília antes do pleito de 2018 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 10.12.2021
Governador de SP, João Doria, ao lado do presidente, Jair Bolsonaro, durante evento em Brasília antes do pleito de 2018 (foto de arquivo)
Além de falar sobre Lula, Doria também comentou sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), do qual também já foi aliado, principalmente em 2018, quando lançou o slogan BolsoDoria para chegar ao posto máximo no Palácio dos Bandeirantes.
"Eu e milhares de brasileiros fomos enganados, compramos um sonho e recebemos um pesadelo. Bolsonaro prometia um governo liberal, com Sergio Moro defendendo a Justiça, defendendo a Lava Jato, um governo com o Luiz Henrique Mandetta defendendo a Saúde e a proteção às pessoas. Logo no início, muito antes da pandemia, ele abandonou completamente esses princípios", justificou.
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