Líderes de países da UE votam por unanimidade pela continuação das sanções contra a Rússia
00:14 17.12.2021 (atualizado: 10:02 17.12.2021)
© AP Photo / Olivier MatthysEm Bruxelas, o então primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, deixa uma coletiva de imprensa durante encontro da União Europeia (UE), em 2 de julho de 2019
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Nesta quinta-feira (16), os líderes dos países-membros da União Europeia (UE) votaram de forma unânime pela prorrogação de sanções contra a Rússia.
O resultado da votação realizada pela cúpula da UE, em Bruxelas, foi divulgado pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em suas redes sociais.
Massive consequences & severe cost will follow if Russia takes further military action against Ukraine.#EUCO leaders unanimously agreed to roll over economic sanctions against Russia.
— Charles Michel (@eucopresident) December 17, 2021
We call on Russia to keep its part of the bargain and proceed with Minsk implementation. pic.twitter.com/uxeMXxM11u
Consequências amplas e custos severos ocorrerão se a Rússia tomar mais medidas militares contra a Ucrânia. Os líderes do Conselho Europeu concordaram por unanimidade em prorrogar sanções econômicas contra a Rússia. Pedimos à Rússia que cumpra sua parte do acordo e prossiga com a implementação de Minsk.
O documento oficial com as conclusões do encontro também reforça as palavras de Michel.
"O Conselho Europeu reitera o seu total apoio à integridade da soberania e do território da Ucrânia. Qualquer nova agressão militar contra a Ucrânia terá consequências e custo severo em resposta, incluindo medidas restritivas coordenadas com parceiros", diz o texto.
Mais cedo, os deputados do Parlamento Europeu também aprovaram uma resolução sobre o tema que abriu caminho para novas sanções contra Moscou em caso de agravamento das tensões. O texto teve amplo apoio dos parlamentares, com 548 votos a favor e 69 contra, além de 54 abstenções.
As sanções à Rússia foram introduzidas durante a crise de 2014 na Ucrânia e após a decisão da Crimeia, via plebiscito, de se reintegrar à Rússia. O Ocidente acusou Moscou de se intrometer nos assuntos internos da Ucrânia – acusações negadas pela Rússia, que introduziu um embargo de alimentos como retaliação.