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Mais de mil patas e sem olhos: primeiro piolho-de-cobra do mundo é encontrado (FOTOS)
Mais de mil patas e sem olhos: primeiro piolho-de-cobra do mundo é encontrado (FOTOS)
Sputnik Brasil
Descoberto a 60 metros de profundidade na Austrália e com um corpo de 96 milímetros de comprimento, trata-se da primeira espécie de piolho-de-cobra com mais de... 17.12.2021, Sputnik Brasil
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2021-12-17T11:43-0300
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Um estudo, publicado na quinta-feira (16) na revista Scientific Reports, informa que uma equipe internacional de cientistas encontrou na Austrália o primeiro piolho-de-cobra com mais de mil patas.Até hoje, jamais havia sido encontrado um exemplar com mais de 750 patas. Este espécime dos diplópodes, que possui 1.306 patas, foi descoberto 60 metros abaixo da terra em um poço de perfuração mineira na Austrália.O animal, de 0,95 milímetros de largura e quase 96 milímetros de comprimento, foi atribuído a uma nova espécie catalogada como Eumillipes persephone.O nome Eumillipes é uma combinação das palavras latinas "mille" (mil) e "pes" (pé) com o prefixo grego "eu", que significa verdadeiro.Este animal tem um corpo com 330 segmentos e uma cabeça cônica com grandes antenas e um bico.Algumas das características troglomórficas do exemplar é que ele não possui olhos e pigmentação. Os pesquisadores consideram que o E. persephone tem uma relação distante com a espécie de piolho-de-cobra Illacme plenipes, encontrada em algumas regiões da Califórnia e que até hoje possuía o recorde de maior número de patas, com 750.Os autores do estudo sugerem que a grande quantidade de segmentos e patas que evoluiu em ambas as espécies pode permitir gerar forças de empuxo, o que lhe possibilita se mover em seus micro-habitats subterrâneos.Além disso, eles destacam que a descoberta é mais uma prova da grande biodiversidade que há nas profundezas da terra."Estes habitats e seus habitantes são pouco estudados, apesar de sua importância ecológica na filtração de águas subterrâneas e na detecção de toxinas ambientais", observa o documento, que ressalta que este animal vive em nosso planeta há mais de 400 milhões de anos e que está entre os primeiros animais a respirar o oxigênio atmosférico.
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ciência e tecnologia, estudo, descoberta, espécies
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Mais de mil patas e sem olhos: primeiro piolho-de-cobra do mundo é encontrado (FOTOS)
10:05 17.12.2021 (atualizado: 11:43 17.12.2021) Descoberto a 60 metros de profundidade na Austrália e com um corpo de 96 milímetros de comprimento, trata-se da primeira espécie de piolho-de-cobra com mais de 1.300 patas.
Um estudo,
publicado na quinta-feira (16) na revista Scientific Reports, informa que uma equipe internacional de cientistas encontrou na Austrália o primeiro piolho-de-cobra com mais de mil patas.
Até hoje, jamais havia sido encontrado um
exemplar com mais de 750 patas. Este espécime dos diplópodes, que possui 1.306 patas, foi descoberto
60 metros abaixo da terra em um poço de perfuração mineira na Austrália.
O animal, de 0,95 milímetros de largura e quase 96 milímetros de comprimento, foi atribuído a uma nova espécie catalogada como
Eumillipes persephone.
O nome Eumillipes é uma combinação das palavras latinas "mille" (mil) e "pes" (pé) com o prefixo grego "eu", que significa verdadeiro.
Este animal tem um corpo com
330 segmentos e uma cabeça cônica com grandes antenas e um bico.
Algumas das características troglomórficas do exemplar é que ele não possui olhos e pigmentação.
Os pesquisadores consideram que o E. persephone tem uma relação distante com a espécie de piolho-de-cobra Illacme plenipes, encontrada em algumas regiões da Califórnia e que até hoje possuía o recorde de maior número de patas, com 750.
Os autores do estudo sugerem que a grande quantidade de segmentos e patas que evoluiu em ambas as espécies pode permitir gerar forças de empuxo, o que lhe possibilita se mover em seus micro-habitats subterrâneos.
Além disso, eles destacam que a descoberta é mais uma prova da grande biodiversidade que há nas profundezas da terra.
"Estes habitats e seus habitantes são pouco estudados, apesar de sua importância ecológica na filtração de águas subterrâneas e na detecção de toxinas ambientais", observa o documento, que ressalta que este animal vive em nosso planeta há mais de 400 milhões de anos e que está entre os primeiros animais a respirar o oxigênio atmosférico.