Trabalhador da saúde segura seringa em ponto de vacinação contra a COVID-19 em loja de departamentos GUM de Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
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Anvisa pede ação da PGR e proteção da PF por ameaças recebidas após intimidação de Bolsonaro

© REUTERS / Ueslei MarcelinoFachada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília, 23 de fevereiro de 2021
Fachada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília, 23 de fevereiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2021
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Agência relata aumento de ameaça a funcionários em 24 horas após declarações do presidente sobre imunização de crianças.
Neste domingo (19), a Anvisa solicitou proteção policial para servidores e diretores envolvidos na aprovação do uso da vacina da Pfizer contra a COVID-19 em crianças de cinco a 11 anos, segundo o UOL.
Conforme relatado ontem (19), a agência foi intimidada pelo presidente, Jair Bolsonaro (PL), a revelar os nomes dos funcionários que aprovaram a imunização para as crianças.
A Anvisa enviou ofício ao procurador-geral da República, Augusto Aras, ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional), ao Ministério da Justiça, à Diretoria-Geral da Polícia Federal (PF) e à Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, de acordo com a mídia.

"Solicita-se de V. Sa. a adoção das medidas necessárias para apuração criminal dos referidos atos praticados e conhecidos ontem, sábado, dia 18/12/2021, contra os Diretores e servidores da ANVISA e, além disso, reitera-se com urgência o pedido de proteção policial aos citados agentes públicos e suas famílias a fim de salvaguardar a sua integridade física e psicológica diante da gravidade da situação enfrentada", diz um trecho do texto enviado aos órgãos.

A agência relata que nas últimas 24 horas foram intensificadas as ameaças de violência contra os servidores nas redes sociais.
Um menino recebe uma dose da vacina da Pfizer contra a COVID-19 para crianças de 5 a 11 anos, em Roma, na Itália, no dia 15 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 16.12.2021
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Durante sua live semanal, o presidente pediu os nomes dos funcionários que aprovaram a vacinação em crianças e disse que "vai pensar com a esposa se a filha vai vacinar".
"Eu pedi extraoficialmente o nome das pessoas que aprovaram a vacina para cinco a 11 anos. Nós queremos divulgar o nome dessas pessoas […] A responsabilidade é de cada um. Mas agora mexe com as crianças, então quem é responsável por olhar as crianças é você, pai. Eu tenho uma filha de 11 anos de idade e vou estudar com a minha esposa bastante isso aqui", declarou.
Ontem (18), parlamentares petistas também pediram investigação à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra as declarações feitas pelo presidente.
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