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China fecha acordo com Iraque para construção de 1.000 escolas e aumenta presença no Oriente Médio

© AFP 2023 / Lintao ZhangO presidente chinês, Xi Jinping, centro-esquerda, encontra-se com o então primeiro-ministro iraquiano Adil Abdul-Mahdi, centro-direita, antes de durante sua reunião no Grande Salão do Povo, 23 de setembro de 2019
O presidente chinês, Xi Jinping, centro-esquerda, encontra-se com o então primeiro-ministro iraquiano Adil Abdul-Mahdi, centro-direita, antes de durante sua reunião no Grande Salão do Povo, 23 de setembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2021
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Uma semana após EUA anunciarem que as forças norte-americanas não estarão mais presentes em Bagdá, governo chinês fecha contrato para construção de escolas e ganha cada vez mais espaço na região.
Através do encontro entre o primeiro-ministro iraquiano, Mustafa Al-Kadhimi, e representantes da Power Construction Corporation da China e da Sinotech, Pequim assinou um acordo para construir 1.000 escolas no país com a assinatura de 15 contratos na quinta-feira (16).
Mustafa Al-Kadhimi supervisiona a assinatura de contratos com a China para construir 1.000 escolas no Iraque, dentro do acordo entre os dois governos. O lado chinês foi representado pelo vice-presidente da Power China e pelo diretor regional da Sinotech.
De acordo com o South China Morning Post, a Power China construirá 679 escolas e as outras 321 serão construídas pela Sinotech. As escolas fazem parte de um projeto nacional para construção de 7.000 novas colégios, enquanto o governo tenta reconstruir o sistema educacional após anos de guerra.
Entretanto, um ponto a ser observado é a inserção progressiva da China no Oriente Médio enquanto os EUA retiram suas tropas.

Os acordos foram assinados uma semana após Washington anunciar que havia encerrado formalmente sua missão de combate 18 anos depois que os EUA invadiram o país para remover Saddam Hussein.
Militares dos EUA durante cerimônia de entrega da base militar Taji da Força-Tarefa Conjunta Combinada — Operação Resolução Inerente (CJTF-OIR, na sigla em inglês) às forças de segurança iraquianas, a norte de Bagdá, Iraque, 23 de agosto de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2021
Panorama internacional
Casa Branca confirma a Bagdá que EUA já não têm forças de combate no Iraque
No entanto, cerca de 2.500 forças terrestres norte-americanas permanecerão em funções consultivas.
Notavelmente, a administração Biden tem priorizado o desafio que o gigante asiático cada vez mais impõe sobre seu país e tira o foco do Oriente Médio para realocar tropas e armamentos à Ásia.
Enquanto isso, Pequim tem intensificado seu envolvimento na região preenchendo a lacuna deixada pelos EUA nos últimos anos.
© AP Photo / Hadi MizbanMembros da Embaixada da China supervisionam chegada de ajuda humanitária ao Iraque, em Bagdá, 20 de abril de 2020
Membros da Embaixada da China supervisionam chegada de ajuda humanitária ao Iraque, em Bagdá, 20 de abril de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2021
Membros da Embaixada da China supervisionam chegada de ajuda humanitária ao Iraque, em Bagdá, 20 de abril de 2020
Segundo a mídia, em agosto, durante uma conversa por telefone com o presidente iraquiano Barham Salih, o presidente chinês, Xi Jinping, disse que a China continuaria a apoiar os esforços de reconstrução no país.
A embaixada chinesa em Bagdá, afirmou que o Iraque é hoje um dos principais destinos dos investimentos chineses no Oriente Médio, principalmente na indústria de petróleo, já que o maior comprador de petróleo iraquiano é o governo chinês.
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