Moro sobre encontro de Lula e Alckmin: 'Jantar da impunidade e corrupção'
14:07 20.12.2021 (atualizado: 14:11 20.12.2021)
© Folhapress / Mathilde MissioneiroO ex-juiz Sergio Moro (Podemos) durante o lançamento do livro "Contra o Sistema da Corrupção", no Renaissance São Paulo Hotel, 7 de dezembro de 2021
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Para Sergio Moro, o encontro entre os presidenciáveis comemorou a impunidade. O ex-juiz, Doria e Bolsonaro foram vetados do evento.
As repercussões em torno do grande jantar político ocorrido ontem (19) em São Paulo – o qual foi palco do primeiro encontro entre Lula e Alckmin – já começaram. E não foram as mais amistosas.
Hoje (20), o ex-ministro da Justiça e presidenciável pelo Podemos, Sergio Moro, disse que o encontro foi o "jantar da impunidade".
Impressão minha ou ontem assistimos a um jantar comemorativo da impunidade da grande corrupção?
— Sergio Moro (@SF_Moro) December 20, 2021
O ex-juiz não foi convidado, assim como o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o coordenador do evento, o advogado Marco Aurélio Carvalho, os outros presidenciáveis não foram chamados porque "Doria e Moro, juntos, pariram Bolsonaro. Não são bem-vindos, são radiativos".
Moro foi um dos líderes da Operação Lava Jato que, em 2018, prendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Moro foi um dos líderes da Operação Lava Jato que, em 2018, prendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
🇧🇷 Lula e Alckmin participam de jantar agora em São Paulo
— Eixo Político (@eixopolitico) December 20, 2021
Entre os convidados: Alessandro Molon (PSB), Randolfe Rodrigues (REDE), Marcelo Freixo (PSB), Fernando Haddad (PT), Marta Suplicy (sem partido), Rodrigo Maia (sem partido), Omar Aziz (PSD), Gilberto Kassab (PSD), e outros pic.twitter.com/JbOBAxVy2C
Durante o jantar, Lula respondeu sobre a possível aliança com Alckmin para as eleições de 2022, afirmando que "quem vai dizer se a gente pode se juntar ou não é o meu partido e o partido dele" e que "o passado não importa", fazendo referência à rivalidade entre ambos em outras eleições, segundo o UOL.