DNA (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil, 1920
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Pesquisadores descobrem anã marrom 'muito rara' 70 vezes mais massiva que Júpiter

© NASA . JPL-CaltechAnã marrom
Anã marrom - Sputnik Brasil, 1920, 20.12.2021
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Astrônomos da Universidade da Pensilvânia e outras organizações científicas detectaram uma enorme anã marrom orbitando a estrela anã vermelha TOI-2119.
O objeto recém-descoberto é quase 70 vezes mais massivo que Júpiter e orbita sua estrela hospedeira em uma órbita excêntrica. Os resultados da descoberta foram publicados no portal arXiv.
Anãs marrons são corpos celestes que ocupam posição intermediária entre gigantes gasosos e estrelas de massa baixa, cuja massa varia entre 13 e 80 massas de Júpiter.
Embora tenham sido detectadas muitas anãs marrons, tais objetos que orbitam outras estrelas são difíceis de achar. Estes astros formados de plasma não são suficientemente grandes para iniciar a fusão do hidrogênio em seu núcleo e possuem baixa luminosidade.
As observações mostraram que as enormes anãs marrons que orbitam as estrelas-mães a uma distância relativamente próxima (menos de 3 unidades astronômicas, ou seja, um pouco mais de 448,7 milhões de quilômetros) são extremamente raras.
Este chamado "deserto de anãs marrons" é constantemente estudado por astrônomos, usando várias técnicas, com o objetivo de encontrar outros exemplos de astros deste tipo peculiar.
Ilustração de uma anã marrom e seu campo magnético - Sputnik Brasil, 1920, 08.01.2021
Ventos e correntes de jatos são encontrados na anã marrom mais próxima da Terra (FOTO, VÍDEO)
No recente estudo, uma equipe de astrônomos, liderada por Caleb I. Cañas da Universidade da Pensilvânia, relata sobre a descoberta de uma nova anã marrom maciça, aparentemente outra representante do "deserto".
O objeto denominado de TOI-2119.01 foi identificado pelo telescópio espacial Tess (sigla em inglês para Satélite de Pesquisas de Exoplanetas em Trânsito) da NASA. De acordo com a pesquisa, TOI-2119.01 tem uma massa equivalente a cerca de 67 massas de Júpiter. A anã marrom orbita a sua estrela hospedeira a cada 7,2 dias a uma distância de 0,064 unidades astronômicas (cerca de 9,574 milhões de km). A equipe determinou que a temperatura de brilho deste objeto é de aproximadamente 2.100 graus Kelvin, aponta Phys.org.
No que se trata da estrela, astrônomos determinaram com base no período de rotação que TOI-2119 tem entre 700 milhões e 5,1 bilhões de anos.
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