FAB e Força Aérea dos EUA fazem intercâmbio de experiências em combate aéreo
19:10 22.12.2021 (atualizado: 02:04 23.12.2021)
© Foto / Força Aérea BrasileiraForça Aérea Brasileira (FAB) em intercâmbio com a Força Aérea dos EUA (USAF), na base aérea de Porto Velho (BAPV), em Rondônia
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Treinamento serviu para os militares norte-americanos compartilharem suas experiências em combate, adquiridas durante as guerras no Afeganistão e no Iraque.
Em evento que aconteceu entre os dias 6 e 16 de dezembro, a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou um intercâmbio de experiências em combate aéreo com a Força Aérea dos EUA (USAF, na sigla em inglês).
O Esquadrão Grifo, localizado na base aérea de Porto Velho (BAPV), em Rondônia, participou do treinamento que contou com militares do 81st Fighter Squadron, da USAF, e pilotos dos esquadrões Escorpião, Flecha e guias aéreos avançados do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS).
A comitiva do 81st Fighter Squadron contou com dois pilotos e dois oficiais graduados norte-americanos, bem como um piloto da FAB que se encontra atualmente em intercâmbio de treinamento na unidade da USAF.
© Foto / Força Aérea BrasileiraAviões da Força Aérea Brasileira (FAB) em intercâmbio com a Força Aérea dos EUA (USAF), na base aérea de Porto Velho (BAPV), em Rondônia
Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) em intercâmbio com a Força Aérea dos EUA (USAF), na base aérea de Porto Velho (BAPV), em Rondônia. Foto de arquivo
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No período dos treinamentos e simulações de combate, os militares dos EUA puderam compartilhar sua experiência adquirida durante as surtidas no Afeganistão, por meio de aulas teóricas e voos de treinamento de apoio aéreo nos moldes da USAF.
Em contrapartida, eles puderam aprender técnicas de sobrevivência e vida na selva; realizaram as missões no layout utilizado pela FAB; e realizaram voos de combate, nos quais a USAF não utiliza o Super Tucano.
De acordo com a FAB, o treinamento combinado entre os militares brasileiros e norte-americanos "proporcionou aos pilotos um elevado ganho operacional com a utilização do A-29, como plataforma de armas em um cenário de conflito simulado".
© AP Photo / EmbraerAvião de ataque leve Super Tucano da FAB
Avião de ataque leve Super Tucano da FAB. Foto de arquivo
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Foram realizadas 18 surtidas, totalizando 28 horas de voo, nas quais se aplicaram, na prática, os fundamentos testados em combate.
Com um legado iniciado em 1942, o 81st Fighter Squadron operou diversas aeronaves, incluindo P-40, P-47, F4, F-16 e A-10, entre outras, além de ter participado de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial.
Atualmente, os pilotos brasileiros são qualificados na aeronave A-29, e a unidade tem como principal missão prover treinamento e assessoramento para forças aéreas de países parceiros, com interações recentes com o Exército afegão e nigeriano.
© Folhapress / Lalo de Almeida/ Folha ImagemPilotos da FAB fazem voo de treinamento no Super-Tucano, na base aérea de Natal, Rio Grande do Norte.
Pilotos da FAB fazem voo de treinamento no Super-Tucano, na base aérea de Natal, Rio Grande do Norte.. Foto de arquivo
© Folhapress / Lalo de Almeida/ Folha Imagem