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China e Rússia aceleram planos para instalação de base lunar em corrida espacial contra os EUA
China e Rússia aceleram planos para instalação de base lunar em corrida espacial contra os EUA
Sputnik Brasil
A China e a Rússia estabelecerão uma base de pesquisa na Lua por volta de 2027, oito anos antes do previsto, disseram as autoridades chinesas nesta terça-feira... 28.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-28T19:16-0300
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As autoridades espaciais da China comunicaram que há um novo prazo para a conclusão da estação lunar não tripulada, que está sendo construída em conjunto com a Rússia.A missão chinesa de pouso na Lua Chang'e 8 originalmente visava realizar experimentos científicos, como a impressão 3D da poeira lunar. Porém, Wu Yanhua, vice-diretor da Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês), disse hoje (28) que o novo trabalho do Chang'e 8 é posicionar a estação de pesquisa lunar até 2027. Ela estava previamente agendada para 2035.O vice-diretor da CNSA não deu detalhes sobre o motivo da mudança de plano, mas ressaltou que o propósito da missão era "construir uma base sólida para o uso pacífico dos recursos lunares".Segundo informações do South China Morning Post, o programa lunar da China progrediu de forma constante e em seu próprio ritmo, rechaçando o clima de Guerra Fria que ronda o assunto.Porém, o pensamento dos legisladores chineses mudou. Eles se sentiram ameaçados por um movimento recente dos Estados Unidos, de acordo com alguns cientistas citados pela reportagem.As autoridades espaciais chinesas acreditam que o programa Artemis, da agência espacial norte-americana, a NASA, planeja colonizar o satélite natural e confiscar terras, o que é proibido por acordos na ONU.O programa Artemis planeja enviar astronautas dos EUA de volta à Lua até em 2024 (embora haja atrasos nesse prazo confirmados pelo governo norte-americano). Além disso, o governo dos EUA e a NASA propuseram os Acordos Artemis, que definem regras para futuras atividades lunares. Embora assinados por mais de uma dezena de aliados dos Estados Unidos (incluindo o Brasil), os acordos permitem que governos ou empresas privadas protejam suas instalações ou "locais históricos", estabelecendo zonas de segurança que proíbem a entrada de terceiros.A Rússia e a China se opõem aos acordos. Segundo os países, ele desafia os protocolos internacionais pré-existentes, incluindo o Acordo da Lua da ONU, que afirma que o satélite natural pertence a toda a raça humana. Uma vez na Lua, o programa lunar chinês adotaria uma abordagem simples. Ao invés de construir um "portal" orbital, a China colocaria diretamente uma estação de pesquisa com energia nuclear no satélite natural. A instalação não tripulada permitiria que astronautas chineses permanecessem na Lua por tanto tempo quanto seus colegas norte-americanos, mas apenas por uma fração do custo.Para combater as reivindicações territoriais dos EUA, a China também implantaria uma estação móvel. Esta base lunar sobre rodas seria capaz de vagar livremente na superfície por mais de 1.000 km, e o uso de tecnologia de inteligência artificial significaria que os astronautas não precisariam estar presentes para sua operação.Além disso, ao contrário do programa norte-americano, que foca nas atividades de superfície, a China pretende dar atenção à exploração de cavernas, que poderiam servir de abrigo natural para a construção de assentamentos permanentes.Para lidar com isso, a China está desenvolvendo um reator nuclear de 1 megawatt para missões espaciais, cerca de dez vezes mais poderoso do que dispositivos semelhantes planejados pela NASA.
https://noticiabrasil.net.br/20210615/artemis-brasil-assina-cooperacao-com-novo-programa-da-nasa-para-enviar-humanos-a-lua-17659546.html
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China e Rússia aceleram planos para instalação de base lunar em corrida espacial contra os EUA
19:16 28.12.2021 (atualizado: 22:49 28.12.2021) A China e a Rússia estabelecerão uma base de pesquisa na Lua por volta de 2027, oito anos antes do previsto, disseram as autoridades chinesas nesta terça-feira (28).
As autoridades espaciais da China comunicaram que há um novo prazo para a conclusão da estação lunar não tripulada, que
está sendo construída em conjunto com
a Rússia.
A missão chinesa de pouso na Lua Chang'e 8 originalmente visava realizar experimentos científicos, como a impressão 3D da poeira lunar.
Porém, Wu Yanhua, vice-diretor da Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês), disse hoje (28) que o novo trabalho do Chang'e 8 é posicionar a estação de pesquisa lunar até 2027. Ela estava previamente agendada para 2035.
O vice-diretor da CNSA não deu detalhes sobre o motivo da mudança de plano, mas ressaltou que o propósito da missão era "construir uma base sólida para o uso pacífico dos recursos lunares".
Segundo
informações do South China Morning Post, o programa lunar da China progrediu de forma constante e em seu próprio ritmo, rechaçando o clima de Guerra Fria que ronda o assunto.
Porém, o
pensamento dos legisladores chineses mudou. Eles se sentiram ameaçados por um movimento recente dos Estados Unidos, de acordo com alguns cientistas citados pela reportagem.
As autoridades espaciais chinesas acreditam que o programa Artemis, da agência espacial norte-americana, a NASA, planeja colonizar o satélite natural e confiscar terras, o que é proibido por acordos na ONU.
O programa Artemis planeja enviar astronautas dos EUA de volta à Lua até em 2024 (embora haja atrasos nesse prazo confirmados pelo governo norte-americano). Além disso, o governo dos EUA e a NASA propuseram os Acordos Artemis, que definem regras para futuras atividades lunares.
Embora assinados por mais de uma dezena de aliados dos Estados Unidos (incluindo o Brasil), os acordos permitem que governos ou empresas privadas protejam suas instalações ou "locais históricos", estabelecendo zonas de segurança que proíbem a entrada de terceiros.
A Rússia e a China se opõem aos acordos. Segundo os países, ele desafia os protocolos internacionais pré-existentes, incluindo o Acordo da Lua da ONU, que afirma que o satélite natural pertence a toda a raça humana.
Uma vez na Lua, o programa lunar chinês adotaria uma abordagem simples. Ao invés de construir um "portal" orbital, a China colocaria diretamente uma estação de pesquisa com energia nuclear no satélite natural.
A instalação não tripulada permitiria que
astronautas chineses permanecessem na Lua por tanto tempo quanto seus colegas norte-americanos, mas apenas por uma fração do custo.
Para combater as reivindicações territoriais dos EUA, a China também implantaria uma estação móvel. Esta base lunar sobre rodas seria capaz de vagar livremente na superfície por mais de 1.000 km, e o uso de tecnologia de inteligência artificial significaria que os astronautas não precisariam estar presentes para sua operação.
Além disso, ao contrário do programa norte-americano, que foca nas atividades de superfície, a China pretende dar atenção à exploração de cavernas, que poderiam servir de abrigo natural para a construção de assentamentos permanentes.
Para lidar com isso, a China está desenvolvendo um reator nuclear de 1 megawatt para missões espaciais, cerca de dez vezes mais poderoso do que dispositivos semelhantes planejados pela NASA.