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Defesa dos EUA ordena que porta-aviões fique no Mediterrâneo para sinalizar ajuda a aliados europeus

© AP Photo / Fabrizio Bensch/PoolPorta-aviões USS Nimitz Harry S. Truman
Porta-aviões USS Nimitz Harry S. Truman - Sputnik Brasil, 1920, 28.12.2021
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Secretário de Defesa dos EUA aprovou hoje (28) mudança de rota de porta-aviões que seguiria para o Oriente Médio. Iniciativa visa demonstrar cooperação norte-americana com aliados europeus diante da questão da Ucrânia.
Nesta terça-feira (28), o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou que o grupo de ataque do porta-aviões da Marinha dos EUA, o USS Harry S. Truman, permanecesse na região do mar Mediterrâneo em vez de seguir para o Oriente Médio, em meio a preocupações com o alegado aumento de milhares de tropas russas perto da fronteira com a Ucrânia.
Austin aprovou pessoalmente a mudança nos planos na programação do USS Harry S. Truman, e dos cinco navios de guerra norte-americanos que o acompanham, na intenção de sinalizar aos aliados europeus o compromisso contínuo dos EUA com a segurança regional, segundo a AP News.
O USS Harry S. Truman e seus navios estão agora operando no mar Jônico, entre a Grécia e a Itália, em vez de navegar pelo canal de Suez no mar Vermelho para apoiar o Comando Central dos EUA (USCENTCOM, na sigla em inglês), de acordo com a mídia.
© REUTERS / Marinha dos EUA /Anthony FlynnO porta-aviões da Marinha dos EUA USS Harry S. Truman transita pelo canal de Suez, Egito, em direção ao mar Mediterrâneo (foto de arquivo)
O porta-aviões da Marinha dos EUA USS Harry S. Truman transita pelo canal de Suez, Egito, em direção ao mar Mediterrâneo (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 28.12.2021
O porta-aviões da Marinha dos EUA USS Harry S. Truman transita pelo canal de Suez, Egito, em direção ao mar Mediterrâneo (foto de arquivo)
Os Estados Unidos e seus aliados acusam a Rússia de aumentar suas tropas perto da fronteira com a Ucrânia para um pico estimado de 100 mil, alimentando temores de que Moscou esteja se preparando para invadir Kiev.
A Rússia nega qualquer intenção de lançar uma nova invasão e acusa a Ucrânia de tentar usar a força para recuperar o controle dos territórios mantidos por rebeldes apoiados por Moscou. O governo ucraniano rejeitou a afirmação.
O grupo de porta-aviões deixou seu porto natal em Norfolk, Virgínia, em 1º de dezembro, e entrou no mar Mediterrâneo em 14 de dezembro.
Militares russos durante concurso militar na Crimeia, Rússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2021
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