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Governo dos EUA aprova venda de 800 mísseis Hellfire para a Austrália

© AFP 2023 / SAM YEH Míssil Hellfire II
Míssil Hellfire II  - Sputnik Brasil, 1920, 29.12.2021
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O Departamento de Estados dos Estados Unidos aprovou a venda de 800 mísseis ar-solo AGM-114R2 Hellfire para a Austrália.
O negócio, avaliado em US$ 108 milhões (cerca de R$ 616,4 milhões), ainda carece de aprovação pelos congressistas dos EUA antes de ser efetivado.
Segundo a Agência de Cooperação em Defesa e Segurança (DSCA, na sigla em inglês) dos EUA, o governo australiano havia solicitado a compra de 800 mísseis Hellfire.
A possível venda também inclui suporte técnico, material sobressalente, apoio logístico e demais equipamentos relacionados.
"A venda proposta apoiará os objetivos de política externa e segurança nacional dos Estados Unidos. A Austrália é um de nossos aliados mais importantes no Pacífico Ocidental", diz o comunicado da DSCA.
"A localização estratégica desse poder político e econômico [a Austrália] contribui significativamente para garantir a paz e a estabilidade econômica na região. É vital para o interesse nacional dos Estados Unidos ajudar nosso aliado a desenvolver e manter uma capacidade de autodefesa forte e pronta", concluiu.
Desenvolvido nos anos 1980, o AGM-114 é um míssil ar-solo empregado por diversos países em múltiplas plataformas. Na Austrália, o modelo já está em serviço na sua variante AGM-114N, usado nos helicópteros MH-60R Seahawk da Marinha.
Submarino norte-americano da classe Virginia SSN 774 USS (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 24.12.2021
Panorama internacional
EUA querem antecipar entrega de submarinos nucleares à Austrália em meio a tensões com China
É importante salientar que as crescentes tensões entre Austrália e China fizeram acelerar a construção e entrega do primeiro submarino nuclear no âmbito da parceria militar AUKUS, formada pelos EUA, Reino Unido e Austrália.
O acordo AUKUS, anunciado em setembro deste ano, fez com que a Austrália cancelasse o contrato com a França para a aquisição de 12 submarinos movidos a diesel. Em vez disso, o país optou por submarinos de propulsão nuclear.
Os primeiros submarinos nucleares podem entrar em serviço operacional na primeira metade da década de 2030.
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