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Infectados com variante Ômicron têm maior resposta imunológica, diz estudo

© REUTERS / Bing GuanUma enfermeira realiza um teste de COVID-19 em uma clínica no bairro de Brentwood, em Los Angeles, na Califórnia, nos EUA, em 27 de dezembro de 2021
Uma enfermeira realiza um teste de COVID-19 em uma clínica no bairro de Brentwood, em Los Angeles, na Califórnia, nos EUA, em 27 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 29.12.2021
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Os pacientes que se recuperam da COVID-19 após contrair a variante Ômicron possuem uma imunidade quatro vezes maior que aqueles que tiveram a Delta, de acordo com um estudo realizado por cientistas na África do Sul.
Os especialistas observaram que a nova cepa pode fortalecer a imunidade humana e reduzir as chances de reinfecção pela variante descoberta anteriormente.
Na pesquisa, eles examinaram 13 pacientes, sete dos quais foram vacinados contra o coronavírus com imunizantes da Pfizer e da Johnson & Johnson. Destes, 11 haviam sido infectados pela Ômicron.
Ao analisar a resposta dos anticorpos, os cientistas descobriram que os participantes que contraíram a variante Ômicron tiveram um incremento de mais de quatro vezes (4,4, mais precisamente) na ação de neutralização contra a variante Delta, duas semanas após o início da pesquisa.
Além disso, contra a Ômicron, a proteção do grupo subiu ainda mais e cresceu 14 vezes.
Os pesquisadores, porém, alertaram que ainda não está claro se apenas os anticorpos induzidos pela Ômicron contribuíram para a resposta imunológica ou se a vacinação e uma possível imunidade de infecção anterior interferiram. O estudo ainda não foi revisado por outros especialistas.
Em Moscou, na Rússia, uma agente de saúde realiza um teste de COVID-19 em um homem, em 29 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 22.12.2021
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Cientistas russos desenvolvem teste capaz de detectar variante Ômicron
Pesquisas recentes sobre a nova variante indicam que a maioria dos infectados pela cepa descoberta na África do Sul apresenta sintomas leves, com menos riscos de hospitalização.
De acordo com um estudo do Imperial College London, no Reino Unido, publicado na última quarta-feira (22), a probabilidade de uma pessoa ser internada com a Ômicron é de 40% a 45% menor em comparação com a Delta.
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