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Antigos diplomatas dos EUA pedem a Biden que 'amplie contraofensiva política' contra Rússia
Antigos diplomatas dos EUA pedem a Biden que 'amplie contraofensiva política' contra Rússia
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Um grupo de ex-diplomatas e funcionários de segurança dos EUA pediu à Casa Branca para lançar uma "contraofensiva diplomática" contra a Rússia. 01.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-01T13:24-0300
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Ex-oficiais do Departamento de Estado dos EUA e autoridades de segurança nacional argumentaram que o presidente Joe Biden deve evitar um possível ataque russo à Ucrânia, ameaçando Moscou com sanções "graves e dolorosas". Um grupo de 24 ex-oficiais de segurança nacional e diplomatas dos EUA sugeriu que o Ocidente deveria "ampliar sua contraofensiva política" contra Moscou. "Tal resposta incluiria um pacote de sanções importantes e dolorosas que seriam aplicadas imediatamente se a Rússia atacar a Ucrânia", diz o comunicado. "Idealmente, o esboço dessas sanções seria comunicado agora a Moscou, para que o Kremlin tenha uma compreensão clara da magnitude do impacto econômico que enfrentará". Entre os signatários do apelo estão os ex-embaixadores americanos na Rússia Michael McFaul e Alexander Vershbow, e os ex-embaixadores na Ucrânia Steven Pifer e John Hersbt. Os diplomatas americanos aposentados Strobe Talbott e Kurt Volker também assinaram a declaração, assim como o autor e cientista político Francis Fukuyama. A declaração foi publicada logo depois que os presidentes da Rússia e dos Estados Unidos falaram por telefone na quinta-feira (30). Foi a segunda conversa entre eles em pouco tempo. Os dois líderes tinham se encontrado por videoconferência em 7 de dezembro, quando tentaram acalmar as tensões sobre a Ucrânia. Nos últimos meses, autoridades e mídia ocidentais têm acusado Moscou de reunir tropas e equipamentos militares com a suposta intenção de invadir seu vizinho. Os autores do comunicado reiteraram essa afirmação, argumentando que a Rússia provavelmente estava "preparando o terreno para o lançamento de um grande ataque convencional" contra a Ucrânia. Eles pediram que a OTAN reforce as capacidades de defesa de Kiev com suprimentos de mísseis antitanque Javelin e mísseis antiaéreos Stinger, além de equipamentos de radar. Moscou tem negado repetidamente que esteja planejando qualquer ação contra a Ucrânia. Putin disse que Moscou vê, sim, a expansão contínua do bloco militar ocidental para leste como uma ameaça. No mês passado, a Rússia propôs aos EUA e à OTAN a assinatura de tratados, estabelecendo entre outros pontos que a infraestrutura militar ocidental não deve se expandir para mais perto das fronteiras russas e que a Ucrânia não deve aderir à aliança. A OTAN rejeitou essas propostas, mas destacou a importância de manter o diálogo com Moscou e buscar formas de diminuir a escalada nas tensões. As negociações EUA-Rússia e OTAN-Rússia estão programadas para este mês.
https://noticiabrasil.net.br/20211230/putin-e-biden-trocaram-advertencias-mas-esfriaram-tensoes-sobre-a-ucrania-diz-kremlin-20875551.html
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Antigos diplomatas dos EUA pedem a Biden que 'amplie contraofensiva política' contra Rússia
Um grupo de ex-diplomatas e funcionários de segurança dos EUA pediu à Casa Branca para lançar uma "contraofensiva diplomática" contra a Rússia.
Ex-oficiais do Departamento de Estado dos EUA e autoridades de segurança nacional argumentaram que o presidente Joe Biden deve evitar um possível ataque russo à Ucrânia, ameaçando Moscou com sanções "graves e dolorosas".
Um grupo de 24 ex-oficiais de segurança nacional e diplomatas dos EUA sugeriu que o Ocidente deveria "ampliar sua contraofensiva política" contra Moscou.
"Acreditamos que os Estados Unidos deveriam, em consulta com seus aliados da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e com a Ucrânia, tomar medidas imediatas para alterar os cálculos de custo-benefício do Kremlin antes que a liderança russa opte por uma escalada militar", escreveu o grupo em um comunicado publicado pelo Conselho Atlântico, um think tank com sede nos Estados Unidos.
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Tal resposta incluiria um pacote de sanções importantes e dolorosas que seriam aplicadas imediatamente se a Rússia atacar a Ucrânia", diz o comunicado. "Idealmente, o esboço dessas sanções seria comunicado agora a Moscou, para que o Kremlin tenha uma
compreensão clara da magnitude do impacto econômico que enfrentará".
30 de dezembro 2021, 22:48
Entre os signatários do apelo estão os ex-embaixadores americanos na Rússia Michael McFaul e Alexander Vershbow, e os ex-embaixadores na Ucrânia Steven Pifer e John Hersbt. Os diplomatas americanos aposentados Strobe Talbott e Kurt Volker também assinaram a declaração, assim como o autor e cientista político Francis Fukuyama.
A declaração foi publicada logo depois que os presidentes da Rússia e dos Estados Unidos falaram por telefone na quinta-feira (30). Foi a segunda conversa entre eles em pouco tempo. Os dois líderes tinham se encontrado por videoconferência em 7 de dezembro, quando tentaram acalmar as tensões sobre a Ucrânia.
Nos últimos meses, autoridades e mídia ocidentais têm acusado Moscou de reunir tropas e equipamentos militares com a suposta intenção de invadir seu vizinho. Os autores do comunicado reiteraram essa afirmação, argumentando que
a Rússia provavelmente estava "preparando o terreno para o lançamento de um grande ataque convencional" contra a Ucrânia. Eles pediram que a
OTAN reforce as capacidades de defesa de Kiev com suprimentos de mísseis antitanque Javelin e mísseis antiaéreos Stinger, além de equipamentos de radar.
31 de dezembro 2021, 17:09
Moscou tem negado repetidamente que esteja planejando qualquer ação
contra a Ucrânia. Putin disse que Moscou vê, sim,
a expansão contínua do bloco militar ocidental para leste como uma ameaça. No mês passado, a Rússia propôs aos EUA e à OTAN a assinatura de tratados, estabelecendo entre outros pontos que a infraestrutura militar ocidental não deve se expandir para mais perto das fronteiras russas e que a Ucrânia não deve aderir à aliança.
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OTAN rejeitou essas propostas, mas destacou a importância de manter o diálogo com Moscou e buscar formas de diminuir a escalada nas tensões. As negociações EUA-Rússia e OTAN-Rússia estão
programadas para este mês.