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Nova debandada: servidores do BC do Brasil entregam cargos de chefia e anunciam paralisação
Nova debandada: servidores do BC do Brasil entregam cargos de chefia e anunciam paralisação
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Em mais um episódio deflagrado no esteio da crise que assolou o funcionalismo público no Brasil, servidores do Banco Central (BC) brasileiro entregaram cargos... 03.01.2022, Sputnik Brasil
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O aumento salarial dado pelo presidente Jair Bolsonaro aos policiais federais e rodoviários, que receberão R$ 1,7 bilhão do orçamento de 2022, segue causando problemas para governo.Em ato semelhante ao orquestrado pela Receita Federal nos últimos dias, o sindicato que representa os servidores do Banco Central (Sinal) iniciou movimento de entrega de cargos de chefia na autarquia nesta segunda-feira (3). Segundo a Folha de São Paulo, a autoridade monetária conta com cerca de 500 posições comissionadas. Os servidores pedem reajuste salarial. O Sinal ainda anunciou a adesão de trabalhadores do BC à paralisação dos servidores federais de diversos órgãos, que ocorrerá no próximo dia 18, organizada pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado).Os servidores que eventualmente substituiriam os comissionados também serão convidados a aderir, abrindo mão de cobrirem os titulares. O movimento começou com a entrega de comissões na Receita Federal. O Sindifisco (sindicato da categoria) estima que 951 auditores em postos de chefia já abriram mão de cargos comissionados. Isso ultrapassa, segundo dados divulgados pela entidade, 90% dos efetivos. Outras carreiras do Executivo federal e do Judiciário começaram a se queixar do aumento previsto para policiais.Entre elas estão os funcionários do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), peritos médicos e auditores agropecuários.
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Nova debandada: servidores do BC do Brasil entregam cargos de chefia e anunciam paralisação
14:41 03.01.2022 (atualizado: 14:43 03.01.2022) Em mais um episódio deflagrado no esteio da crise que assolou o funcionalismo público no Brasil, servidores do Banco Central (BC) brasileiro entregaram cargos e anunciaram adesão à greve.
O aumento salarial dado pelo presidente Jair Bolsonaro aos policiais federais e rodoviários, que receberão R$ 1,7 bilhão do orçamento de 2022, segue causando problemas para governo.
Em
ato semelhante ao orquestrado pela Receita Federal nos últimos dias, o sindicato que representa os servidores do Banco Central (Sinal) iniciou movimento de entrega de cargos de chefia na autarquia nesta segunda-feira (3).
Segundo a Folha de São Paulo, a autoridade monetária conta com cerca de 500 posições comissionadas. Os servidores pedem reajuste salarial.
O Sinal ainda anunciou a adesão de trabalhadores do BC à paralisação dos servidores federais de diversos órgãos, que ocorrerá no próximo dia 18, organizada pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado).
"Estamos começando hoje [3], a ideia é fazer reuniões virtuais com servidores de todo o Brasil para convencê-los a aderir, até como forma de pressão para conseguir uma reunião com o presidente [do BC] Roberto Campos Neto. A gente acredita que nas próximas duas semanas teremos uma lista grande", disse um dos representantes do sindicato.
Os servidores que eventualmente substituiriam os comissionados também serão convidados a aderir, abrindo mão de cobrirem os titulares.
"Vamos inviabilizar a administração porque não está sendo atendido o pleito justo também para servidores do BC", completou o sindicato.
O movimento
começou com a entrega de comissões na Receita Federal. O Sindifisco (sindicato da categoria) estima que 951 auditores em postos de chefia já abriram mão de cargos comissionados.
Isso ultrapassa, segundo dados divulgados pela entidade,
90% dos efetivos. Outras carreiras do Executivo federal e do Judiciário
começaram a se queixar do aumento previsto para policiais.
Entre elas estão os funcionários do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), peritos médicos e auditores agropecuários.
29 de dezembro 2021, 14:06