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Presidente do Turcomenistão manda extinguir 'Porta do Inferno' após 50 anos ardendo sem parar
Presidente do Turcomenistão manda extinguir 'Porta do Inferno' após 50 anos ardendo sem parar
Sputnik Brasil
O Turcomenistão tem uma das atrações turísticas mais arrepiantes do mundo, que, por causa de seu nome, tem originado inúmeras teorias de conspiração. No... 08.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-08T13:21-0300
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O presidente do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhamedov, ordenou que o governo descubra uma solução para extinguir o incêndio na cratera Darvaza, comumente conhecida como Porta do Inferno, informou a mídia local. Ele ressaltou que o fogo, que dura há 51 anos sem parar, tem levado à queima de uma grande quantidade de gás e afeta negativamente o meio ambiente, bem como a saúde das pessoas que vivem nas áreas próximas. A cratera em chamas está localizada 260 km ao norte da capital do país, no deserto de Karakum. O local é considerado uma das atrações turísticas mais interessantes e também mais arrepiantes do mundo.Em 1971, quando o Turcomenistão fazia parte da União Soviética, geólogos soviéticos embarcaram em uma expedição ao deserto de Karakum em busca de recursos naturais.Segundo informações, durante a perfuração de um poço de petróleo, eles atingiram uma bolsa de gás natural, o que causou o colapso do solo, criando uma enorme cratera de 60 metros de largura e 20 metros de profundidade. Para evitar a fuga de metano para a atmosfera e o envenenamento das áreas residenciais próximas, os cientistas decidiram incendiar a cratera. Eles consideravam que o fogo se extinguiria em questão de semanas. Mal sabiam eles que estavam criando um local que originaria inúmeras teorias de conspiração e seria visitado por milhares de pessoas a cada ano em busca de aventura. Desde esse momento há 51 anos, o fogo na Porta do Inferno continua ardendo, embora as chamas já não sejam tão grandes como eram antes. Não está claro o que pode ser feito para extinguir o fogo. Em 2013, o presidente do país já tinha emitido uma ordem semelhante, mas aparentemente as autoridades não conseguiram encontrar uma solução.
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Presidente do Turcomenistão manda extinguir 'Porta do Inferno' após 50 anos ardendo sem parar
13:21 08.01.2022 (atualizado: 13:27 08.01.2022) O Turcomenistão tem uma das atrações turísticas mais arrepiantes do mundo, que, por causa de seu nome, tem originado inúmeras teorias de conspiração. No entanto, o local surgiu por acidente.
O presidente do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhamedov, ordenou que o governo descubra uma solução para extinguir o incêndio na
cratera Darvaza, comumente conhecida como Porta do Inferno,
informou a mídia local.
Ele ressaltou que o fogo, que dura há 51 anos sem parar, tem levado à queima de uma
grande quantidade de gás e
afeta negativamente o meio ambiente, bem como a saúde das pessoas que vivem nas áreas próximas.
A cratera em chamas está localizada 260 km ao norte da capital do país, no deserto de Karakum. O local é considerado uma das atrações turísticas mais interessantes e também mais arrepiantes do mundo.
Em 1971, quando o Turcomenistão fazia parte da União Soviética, geólogos soviéticos embarcaram em uma expedição ao deserto de Karakum em busca de recursos naturais.
Segundo informações, durante a perfuração de um poço de petróleo, eles atingiram uma bolsa de gás natural, o que causou o colapso do solo, criando uma enorme cratera de 60 metros de largura e 20 metros de profundidade.
Para evitar a
fuga de metano para a atmosfera e o envenenamento das áreas residenciais próximas, os cientistas decidiram incendiar a cratera.
Eles consideravam que o fogo se extinguiria em questão de semanas. Mal sabiam eles que estavam criando um local que originaria inúmeras teorias de conspiração e seria visitado por milhares de pessoas a cada ano em busca de aventura.
Desde esse momento há 51 anos, o fogo na Porta do Inferno continua ardendo, embora as chamas já não sejam tão grandes como eram antes. Não está claro o que pode ser feito para extinguir o fogo. Em 2013, o presidente do país já tinha emitido uma ordem semelhante, mas aparentemente as autoridades não conseguiram encontrar uma solução.