EUA e outras 5 nações conduzem exercícios militares no Pacífico em meio a tensões com China
09:52 09.01.2022 (atualizado: 09:56 09.01.2022)
© AP Photo / Marinha dos EUA / Naomi JohnsonSubmarino de ataque rápido USS Oklahoma City (SSN 723) da classe Los Angeles volta à base naval dos EUA em Guam, 19 de agosto de 2021
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Dois aviões de reconhecimento e patrulha marítima P-8A Poseidon da Marinha dos EUA se juntaram a forças da Austrália, Canadá, Índia e Coreia do Sul e à Força Marítima de Autodefesa do Japão para dar início ao exercício multinacional Sea Dragon 22, informou Marinha americana em comunicado.
Aviões de reconhecimento e patrulha marítima P-8A Poseidon dos esquadrões de patrulha 47 e 26 viajaram para a base da Força Aérea de Andersen localizada em Guam, no oeste do Pacífico, para aprimorar suas capacidades junto com os militares dos referidos países.
Exercício Sea Dragon 22, que se iniciou nesta quarta-feira (5), centra-se principalmente no treinamento e aprimoramento em guerra antissubmarino, culminando em mais de 270 horas de treinamento em voo.
Two US Navy P-8A Poseidon join Australia, Canada, India, Japan, and South Korea to begin multinational anti-submarine exercise Sea Dragon 22 in Guam on Jan. 5. https://t.co/FgcRvetRAc
— Ryan Chan 陳家翹 (@ryankakiuchan) January 5, 2022
Dois aviões de reconhecimento e patrulha marítima P-8A Poseidon da Marinha dos EUA se juntaram a forças da Austrália, Canadá, Índia e Coreia do Sul e à Força Marítima de Autodefesa do Japão para dar início ao exercício multinacional Sea Dragon 22 em 5 de janeiro.
As operações de treinamento variam desde rastreamento de alvos simulados até a missão final de rastreamento real de um submarino da Marinha dos EUA.
"Como [oficial responsável] estou ansioso pela oportunidade de desenvolver ainda mais as nossas parcerias com a Austrália, Canadá, Índia, Japão e Coreia [do Sul] durante [o exercício] Sea Dragon 2022. O aumento contínuo e a crescente complexidade deste exercício oferecem uma oportunidade de praticar táticas, métodos e procedimentos de guerra antissubmarino com aliados e parceiros com quem não temos muitas chances de trabalhar", disse o tenente-comandante Braz Kennedy, segundo informa um comunicado na Marinha americana.
Em meados de dezembro, The Wall Street Journal disse que Guam é a nova linha de frente dos EUA contra a China.
A ilha, que já abriga bases da Força Aérea e da Marinha, seria um importante ponto de partida para bombardeiros, submarinos e tropas em qualquer conflito envolvendo os EUA no Pacífico, incluindo qualquer confronto sobre Taiwan se os EUA forem envolvidos, disseram oficiais norte-americanos citados pelo jornal.