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Homem é preso após ameaçar matar Donald Trump

© REUTERS / Tom BrennerCâmera de segurança no Centro Comercial Nacional, no primeiro aniversário de ataques de apoiadores pró-Donald Trump ao Capitólio em Washington, EUA, 6 de janeiro de 2022
Câmera de segurança no Centro Comercial Nacional, no primeiro aniversário de ataques de apoiadores pró-Donald Trump ao Capitólio em Washington, EUA, 6 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2022
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Durante 2020 e início de 2021 um homem sugeriu "acabar" com Trump, em um período em que havia preocupações de que ele poderia não deixar o poder voluntariamente.
Um homem foi detido na segunda-feira (10) em Nova York, EUA, por supostamente ter ameaçado sequestrar e matar o ex-presidente norte-americano Donald Trump (2017-2021) se ele se recusasse a abandonar a Casa Branca após perder as eleições presidenciais de 2020, escreve na segunda-feira (10) a emissora CNBC.
Thomas Welnicki, um indivíduo da Flórida, EUA, teria contatado diversas vezes o Serviço Secreto dos Estados Unidos (USSS, na sigla em inglês) e 12 congressistas norte-americanos pró-Trump desde julho de 2020, quando disse à Polícia do Capitólio que, "se o indivíduo-1 perder a eleição de 2020 e recusar renunciar", ele "adquiriria armas" e "acabaria com ele".
O indivíduo-1 é entendido como sendo Trump em uma nota de rodapé de uma queixa submetida à Corte Distrital em Brooklyn, Nova York, EUA, identificado como a "pessoa que serviu como presidente de janeiro de 2017 a janeiro de 2021".
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Welnicki também "se gabou de quão fácil era para ele adquirir uma arma de fogo" em Nova York, explicando que "não queria magoar ninguém", mas que "confrontaria o fascismo", relata a queixa.
"Espero mesmo que Deus acabe com ele [Trump]", disse Welnicki, citado pela CNBC.
Mais tarde, em janeiro de 2021, durante outra chamada ao escritório nova-iorquino de Long Island do USSS, Welnicki reiterou que faria todo o possível para "acabar com [Trump] e seus 12 macacos", sugerindo até fazer isso durante um comício do então presidente, que acabaria por deixar o cargo nesse mês. Na época, grande parte da mídia norte-americana temia que o 45º presidente dos EUA não entregasse o poder em caso de derrota nas eleições presidenciais de novembro de 2020.
Apesar disso, o suspeito acabou sendo libertado sob fiança de US$ 50.000 (R$ 280.175), pois nunca ameaçou diretamente Trump, defendeu seu advogado.
"Grande parte de seus telefonemas parecem ser ele chamando [o] Serviço Secreto para discutir com eles suas preocupações", afirmou.
Foi revelado que nos anos 1990 Thomas Welnicki foi frequentemente detido por questões de droga, até ser preso por oito anos por acusações relacionadas com heroína, segundo a CNBC, que mencionou que ele foi anteriormente questionado sobre o desaparecimento de uma menina de sete anos na Flórida em 1982. Welnicki afirmou ser psíquico e descreveu dois homens supostamente culpados de a sequestrar e matar. Ele não foi acusado do crime, e o caso nunca foi resolvido.
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