Trabalhador da saúde segura seringa em ponto de vacinação contra a COVID-19 em loja de departamentos GUM de Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Propagação e combate à COVID-19
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Metade da população da Europa vai se contaminar com variante Ômicron nos próximos 2 meses, prevê OMS

© REUTERS / Denis BalibouseLogotipo da Organização Mundial da Saúde (OMS) fora de seu prédio em Genebra, Suíça, 6 de fevereiro de 2020
Logotipo da Organização Mundial da Saúde (OMS) fora de seu prédio em Genebra, Suíça, 6 de fevereiro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2022
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Anúncio foi feito durante coletiva de imprensa transmitida ao vivo nesta terça-feira (11) pelo Twitter da conta europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O chefe da OMS Europa, Hans Kluge, apareceu junto a especialistas para atualizar a situação da pandemia, traçar metas e ajudar países e a população a encararem os novos desafios apresentados pela variante Ômicron.

"Seguindo o ritmo atual, o Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde [IHME, na sigla em inglês] prevê que mais de 50% da população da região [europeia] vai ser infectada com Ômicron nas próximas seis a oito semanas", disse Kluge.

Também foi informado no evento que os dados coletados nas últimas semanas confirmaram que a Ômicron é altamente transmissível, por conta de uma mutação que facilita sua entrada em células humanas. Essa característica é o que a torna capaz de infectar pessoas que já tiveram a doença e também os vacinados.
"Permitam-me reiterar que as vacinas atualmente aprovadas continuam a fornecer boa proteção contra doenças graves e morte, inclusive para a Ômicron. [...] Tomando o exemplo da Dinamarca, onde os casos desta variante explodiram nas últimas semanas: a taxa de hospitalização para pacientes não vacinados foi seis vezes maior do que para aqueles que foram totalmente vacinados até a semana do Natal", frisou o chefe da OMS Europa.
Hans Kluge também demonstrou preocupação com a chegada da nova variante com maior força nos países do oriente, em especial os com baixa porcentagem da população vacinada.
"Hoje, a variante Ômicron representa uma nova onda indo de oeste para leste, varrendo a região, além do aumento da variante Delta, que todos os países estavam gerenciando até o final de 2021", comentou Kluge.
A OMS reforçou o "mantra" de combate e prevenção à COVID-19, em especial agora com a variante Ômicron, durante a coletiva de imprensa transmitida ao vivo.
Esse continua sendo nosso mantra:
1 Vacinação
2 Terceira dose ou dose de reforço
3 Aumento do uso de máscaras
4 Ventilação de espaços fechados ou com aglomerações
5 Aplicação de novos protocolos clínicos
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