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Arqueólogos revelam a idade do Homo sapiens mais antigo da África
Arqueólogos revelam a idade do Homo sapiens mais antigo da África
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Um dos fósseis mais antigos do Homo sapiens pode estar até hoje com a sua datação equivocada, garante estudo publicado na revista Nature. 12.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-12T22:57-0300
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A pesquisa liderada por Céline M. Vidal revelou nesta quarta-feira (12) que um dos fósseis mais antigos do Homo sapiens deve ser cerca de 35.000 anos mais velho do que se pensava anteriormente. O estudo, que usou cinzas vulcânicas para datar a descoberta, apontou que o Kibish Omo I, descoberto pela primeira vez na Etiópia em 1967, continha fragmentos de ossos e crânios que eram difíceis de datar com precisão. Por essa razão, especialistas permaneceram por muito tempo divididos sobre sua idade. Geólogos em 2005 analisaram a camada de rocha logo abaixo do fóssil e determinaram que Omo I tinha pelo menos 195.000 anos de idade.Isso tornou o fóssil de 1967 como o do Homo sapiens mais antigo já descoberto na época. Contudo, a pesquisadora Céline Vidal, especialista em vulcões, disse que para obter uma data mais precisa, era necessário analisar a espessa camada de cinzas depositada acima dos fósseis.No entanto, por meio de métodos mais refinados, a equipe de Vidal conseguiu ligar essa camada de cinzas a uma grande erupção de um vulcão chamado Shala. De acordo com o estudo, as cinzas revelaram que a camada onde Omo I foi encontrada tem 233.000 anos, com uma margem de erro de 22.000 anos. A pesquisa sustenta que a nova idade mínima para Omo I é mais consistente com as teorias mais recentes da evolução humana.A nova datação também aproxima o fóssil da idade que é dada ao que são hoje os restos mais antigos do Homo sapiens (o fóssil de Jebel Irhoud), descobertos no Marrocos em 2017, e datados de 300.000 anos atrás.
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Arqueólogos revelam a idade do Homo sapiens mais antigo da África
22:57 12.01.2022 (atualizado: 02:22 13.01.2022) Um dos fósseis mais antigos do Homo sapiens pode estar até hoje com a sua datação equivocada, garante estudo publicado na revista Nature.
A
pesquisa liderada por Céline M. Vidal revelou nesta quarta-feira (12) que um dos fósseis mais antigos do Homo sapiens deve ser cerca de
35.000 anos mais velho do que se pensava anteriormente.
O estudo, que
usou cinzas vulcânicas para datar a descoberta, apontou que o Kibish Omo I, descoberto pela primeira vez na Etiópia em 1967, continha fragmentos de ossos e crânios que eram
difíceis de datar com precisão.
Por essa razão, especialistas permaneceram por muito tempo divididos sobre sua idade. Geólogos em 2005
analisaram a camada de rocha logo abaixo do fóssil e determinaram que Omo I tinha pelo menos
195.000 anos de idade.
Isso tornou o fóssil de 1967 como o do Homo sapiens mais antigo já descoberto na época. Contudo, a pesquisadora Céline Vidal, especialista em vulcões, disse que para obter uma data mais precisa, era necessário analisar a espessa camada de cinzas depositada acima dos fósseis.
"Na época, isso era quase impossível, já que as cinzas eram tão finas, quase como farinha", disse ela.
No entanto, por meio de métodos mais refinados, a equipe de Vidal conseguiu ligar essa camada de cinzas a uma grande erupção de um vulcão chamado Shala.
De acordo com o estudo, as cinzas revelaram que a camada onde Omo I foi encontrada tem 233.000 anos, com uma margem de erro de 22.000 anos. A
pesquisa sustenta que a nova idade mínima para Omo I é mais consistente com as teorias mais recentes da evolução humana.
A nova datação também aproxima o fóssil da idade que é dada ao que são hoje os restos mais antigos do Homo sapiens (o fóssil de Jebel Irhoud), descobertos no Marrocos em 2017, e datados de 300.000 anos atrás.
21 de dezembro 2021, 17:54