Biden e líderes da UE não estão preparados para Ucrânia aderir à OTAN no futuro próximo, diz mídia
08:54 14.01.2022 (atualizado: 09:11 14.01.2022)
© REUTERS / Serviço de imprensa da 92ª Brigada Mecanizada Independente das Forças Armadas da Ucrânia / HandoutMilitares da 92ª Brigada Mecanizada Independente das Forças Armadas da Ucrânia durante manobras militares na Carcóvia, Ucrânia, em imagem publicada em 20 de dezembro de 2021
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A Organização do Tratado do Atlântico Norte não permitirá que a Ucrânia se junte à aliança em um futuro próximo, avança o jornal The New York Times.
De acordo com o artigo publicado ontem (13) no jornal, o presidente dos EUA, Joe Biden, e os líderes europeus não estão preparados para dar este passo.
"Enquanto a administração Biden insiste que não permitirá que Moscou impeça as ambições da Ucrânia de se juntar à OTAN, a aliança não tem planos imediatos para ajudar a integrar a antiga república soviética", observa o jornal.
O NYT salienta que, anteriormente, a Alemanha e a França se opuseram ao ingresso da Ucrânia no bloco, enquanto outros países europeus se mantêm cautelosos. Isso é um obstáculo, pois um país só pode integrar a Aliança se houver consentimento unânime de todos os seus membros.
"A principal objeção seria: será que tal medida realmente contribui para a estabilidade na Europa, ou contribuirá para a desestabilização? Acho que é indiscutível que não haverá consenso entre os 30 membros [da OTAN], mesmo que todos os aliados concordem que a Ucrânia tem o direito de querer ser membro da OTAN", disse ao jornal Douglas E. Lute, ex-embaixador dos EUA na OTAN.
Joe Biden é cada vez mais cético relativamente à expansão dos compromissos militares dos EUA, sugere o artigo.
O NYT aponta que, entre outras possíveis razões para esta postura do Ocidente, está o desejo do presidente americano de ver melhorias nos sistemas político e jurídico na Ucrânia, bem como a relutância da OTAN em agravar as relações com Moscou.