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OTAN envia navio de guerra holandês para monitorar situação nas águas do mar Báltico

© REUTERS / Johanna GeronO secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, fala durante uma entrevista coletiva na sede da Aliança em Bruxelas, Bélgica, em 12 de janeiro de 2022
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, fala durante uma entrevista coletiva na sede da Aliança em Bruxelas, Bélgica, em 12 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.01.2022
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Para fiscalização, Aliança Atlântica encaminha navio de guerra para região. No final do mês, Dinamarca enviará uma fragata com uma tripulação de 160 pessoas para mesma localidade.
Nesta segunda-feira (17), a OTAN enviou o navio de guerra holandês, HNLMS Rotterdam, para as águas do mar Báltico a fim de monitorar a situação na região, informou o portal de notícias ERR, citando o serviço de imprensa da Aliança Atlântica.

"A OTAN enviou o navio de guerra holandês HNLMS Rotterdam para o mar Báltico. O navio está na costa da Suécia", informou.

Por sua vez, Magnus Christiansson, investigador da Escola de Defesa Nacional da Suécia, disse em declarações ao portal que a chegada do navio se deve à situação de segurança na Europa, em particular, à suposta intensificação da atividade militar russa perto das fronteiras da Ucrânia.
"A OTAN está se adaptando às ações agressivas e imprevisíveis da Rússia e está fortalecendo a cooperação com a Suécia e a Finlândia no mar Báltico", disse Christiansson.
A Dinamarca também enviará uma fragata com uma tripulação de 160 pessoas para patrulhar as águas no final deste mês e quatro aviões de combate adicionais para a Lituânia, relata a mídia.
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Ontem (16), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que após a reunificação da Alemanha foi feita uma promessa não oficial de que a OTAN não faria nenhum tipo de expansão para o leste, no entanto, o contrário está sendo observado.
Ainda segundo o porta-voz, Moscou quer ver uma atitude séria do Ocidente quanto às preocupações da Rússia sobre avanço da OTAN. O governo russo não quer gastar um mês ou um ano com negociações em que os lados só indicam suas divergências, informou.
"Formou-se uma situação crítica em torno das [...] preocupações nacionais da Rússia. [...] Se virmos vontade política por parte de Washington para tentar de alguma maneira considerar [as preocupações da Rússia] e discutir isso conosco, isso será uma base para continuar. Se continuarmos recebendo respostas no sentido 'não, isso não se discute', isso será uma razão para pessimismo", disse.
Nas negociações realizadas na semana passada em Genebra, Bruxelas e Viena, os EUA e seus aliados rejeitaram as propostas da Rússia sobre garantias de segurança, incluindo a não expansão da OTAN para o leste.
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