Venezuela reforça presença militar na fronteira com Colômbia em meio a confrontos entre guerrilhas
© AP Photo / Ariana CubillosSoldados durante uma parada militar na Venezuela
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As tensões entre a Colômbia e a Venezuela seguem aumentando devido à violência desencadeada em vários municípios colombianos localizados na fronteira.
As autoridades venezuelanas ordenaram às Forças Armadas que reforçassem a implantação de tropas no estado fronteiriço de Apure.
O chefe do Comando Estratégico Operacional do Exército venezuelano, Domingo Hernández, informou em seu Twitter que já está cumprindo as ordens do presidente do país, Nicolás Maduro.
O objetivo da missão é apoiar a Zona Operacional da Defesa Integral Nº31 APURE para fazer frente aos grupos TANCOL, sigla usada pelas autoridades venezuelanas para se referir aos "terroristas armados narcotraficantes colombianos".
"A FANB lutará contra os grupos TANCOL em qualquer de suas formas. Como quer que os chamem! Independência ou nada!", escreveu Hernández em seu Twitter.
Esta implantação é uma resposta aos conflitos que ocorreram nas últimas semanas em diversos municípios fronteiriços da Colômbia. No início de janeiro, em apenas quatro dias foram encontrados 27 corpos nas zonas rurais do departamento de Arauca, e em Cubará, departamento de Boyacá.
Cumpliendo órdenes de nuestro Comandante en Jefe @NicolasMaduro y el Ministro del PP para la Defensa
— GJ. Domingo Hernández Lárez (@dhernandezlarez) January 16, 2022
GJ @vladimirpadrino la #FANB luchará contra los grupos TANCOL en cualquiera de sus formas! Llámese como se llamen! Independencia o nada! pic.twitter.com/yPBfx9dgT1
Cumprindo as ordens de nosso comandante e chefe Nicolás Maduro e do ministro do PP para a Defesa GJ Vladimir Padrino, a FANB lutará contra os grupos TANCOL em qualquer de suas formas! Como quer que os chamem! Independência ou nada!
Isso seria resultado dos conflitos entre as dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, FARC, guerrilha que firmou a paz com o governo em 2016, e a guerrilha do Exército de Liberação Nacional.
Por sua vez, o presidente da Colômbia, Iván Duque, viajou ao departamento de Arauca para "revisar as tropas dos dois batalhões" do Exército que enviou à zona após os atos violentos.