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Fóssil de pangolim de 2 milhões de anos é encontrado na Romênia (FOTO)
Fóssil de pangolim de 2 milhões de anos é encontrado na Romênia (FOTO)
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O úmero quase completo de um pangolim do sítio paleontológico de Graunceanu, na Romênia, demonstra definitivamente que esses animais estavam presentes na... 19.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-19T10:25-0300
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Mamíferos da ordem Pholidota, os pangolins são conhecidos da Ásia e da África. A única família viva de pangolins, os Manidae, tem três gêneros: Manis, Phataginus e Smutsia. Também chamados de tamanduás escamosos, eles se parecem um pouco com os tatus que vagam pelo sul dos Estados Unidos e estão entre os animais mais traficados ilegalmente no mundo. Segundo o World Wildlife Fund, as oito espécies de pangolins vivos variam de "vulnerável" a "criticamente em perigo". De acordo com a SciNews, o fóssil de pangolim recém-descoberto pertence a uma espécie anteriormente desconhecida do gênero Smutsia, que atualmente é encontrada apenas na África. Para Terhune e seus colegas, "este espécime agora demonstra que Smutsia anteriormente tinha um alcance biogeográfico muito maior". Denominada Smutsia olteniensis em artigo publicado na Journal of Vertebrate Paleontology, a nova espécie viveu entre cerca de 1,9 milhão e 2,2 milhões de anos atrás, no Pleistoceno, e teve seu úmero (maior e mais longo osso do membro superior) quase completo encontrado em Graunceanu, na Romênia. Para a equipe, a identificação deste fóssil como um pangolim é significativa porque pesquisas anteriores sugeriram que os pangolins desapareceram do registro paleontológico europeu durante o Mioceno médio, há cerca de 10 milhões de anos. Pesquisas anteriores levantaram a hipótese de que os pangolins foram empurrados para ambientes equatoriais mais tropicais e subtropicais devido ao resfriamento global. "O sítio de Graunceanu foi reconstruído como consistindo em pastagens e florestas relativamente abertas, que é um habitat incomum para a maioria dos pangolins", disseram os paleontólogos.
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Fóssil de pangolim de 2 milhões de anos é encontrado na Romênia (FOTO)
O úmero quase completo de um pangolim do sítio paleontológico de Graunceanu, na Romênia, demonstra definitivamente que esses animais estavam presentes na Europa durante a época do Pleistoceno.
Mamíferos da ordem Pholidota, os pangolins são conhecidos da
Ásia e da
África. A única família viva de pangolins, os Manidae, tem três gêneros: Manis, Phataginus e Smutsia.
Também chamados de tamanduás escamosos, eles se parecem um pouco com os tatus que vagam pelo sul dos Estados Unidos e estão entre os animais mais traficados ilegalmente no mundo. Segundo o World Wildlife Fund, as oito espécies de pangolins vivos variam de "vulnerável" a "criticamente em perigo".
De
acordo com a SciNews, o fóssil de pangolim recém-descoberto pertence a uma espécie anteriormente desconhecida do gênero Smutsia, que
atualmente é encontrada apenas na África.
"Smutsia já foi pensado como um gênero africano, com o espécime mais antigo da África do Sul há cinco milhões de anos e espécies vivas ainda encontradas por toda a África", disse a pesquisadora da Universidade do Arkansas dra. Claire Terhune.
Para Terhune e seus colegas, "este espécime agora demonstra que Smutsia anteriormente tinha um alcance biogeográfico muito maior".
Denominada Smutsia olteniensis em artigo
publicado na Journal of Vertebrate Paleontology, a nova espécie
viveu entre cerca de 1,9 milhão e 2,2 milhões de anos atrás, no Pleistoceno, e teve seu úmero (maior e mais longo osso do membro superior) quase completo encontrado em Graunceanu, na Romênia.
"Não é um fóssil extravagante. É apenas um único osso, mas é uma nova espécie de animal estranho", disse Terhune. "Estamos orgulhosos disso porque o registro fóssil de pangolins é extremamente escasso", completou a doutora, afirmando que este é o pangolim mais jovem já descoberto na Europa e o único fóssil deste espécime europeu do Pleistoceno.
Para a equipe, a identificação deste fóssil como um pangolim é significativa porque pesquisas anteriores sugeriram que os pangolins desapareceram do
registro paleontológico europeu durante o Mioceno médio,
há cerca de 10 milhões de anos.
Pesquisas anteriores levantaram a hipótese de que os pangolins foram empurrados para ambientes equatoriais mais tropicais e subtropicais devido ao resfriamento global.
"O sítio de Graunceanu foi reconstruído como consistindo em pastagens e florestas relativamente abertas, que é um habitat incomum para a maioria dos pangolins", disseram os paleontólogos.