https://noticiabrasil.net.br/20220120/nuvem-de-poeira-vinda-do-saara-se-estende-por-4000-quilometros-do-oceano-atlantico-fotos-21099708.html
Nuvem de poeira vinda do Saara se estende por 4.000 quilômetros do oceano Atlântico (FOTOS)
Nuvem de poeira vinda do Saara se estende por 4.000 quilômetros do oceano Atlântico (FOTOS)
Sputnik Brasil
As imagens foram capturadas pelo satélite Copernicus, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). 20.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-20T13:29-0300
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A enorme nuvem de poeira se estende da Mauritânia, na região oeste da África, até a Irlanda, na Europa, uma distância de mais de 4.000 quilômetros.O Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus (Cams, na sigla em inglês) prevê que a nuvem vai continuar em movimento e em seguida viajar para a região noroeste do continente europeu.De acordo com informações do The Independent, especialistas acreditam que a nuvem pode chegar até a Islândia, país que está a mais de 8.000 quilômetros de distância do deserto do Saara.A nuvem de poeira é causada por uma massa de ar seco que se forma acima do deserto, chamada de capa de ar saariana. Normalmente a nuvem se movimenta do continente africano em direção às Américas, mas também pode subir para a Europa, como está acontecendo agora.De acordo com agência norte-americana de Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês), as consequências causadas pela movimentação de poeira da capa saariana podem afetar o sistema respiratório de humanos, em razão das partículas muito finas de areia. No entanto, acredita-se que a nuvem seja benéfica para a natureza, levando minerais para o solo da Floresta Amazônica e ajudando a prevenir a formação de furacões no Hemisfério Norte.Em 2020 o mesmo fenômeno tomou conta dos noticiários e até foi apelidado de "Godzilla". À época, a nuvem foi até o Caribe e causou problemas respiratórios na população de diversas cidades.Além da poeira, o Saara também vem sendo alvo de comentários nesta semana após nevar na região de Ain Séfra, na Argélia, criando imagens espetaculares do contraste entre o gelo e a areia do deserto.
https://noticiabrasil.net.br/20220119/neve-cobre-deserto-do-saara-em-evento-raro-com-temperaturas-abaixo-de-0c-fotos-21077691.html
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Nuvem de poeira vinda do Saara se estende por 4.000 quilômetros do oceano Atlântico (FOTOS)
As imagens foram capturadas pelo satélite Copernicus, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).
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enorme nuvem de poeira se estende da Mauritânia, na região oeste da África, até a Irlanda, na Europa, uma distância de mais de
4.000 quilômetros.
O Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus (Cams, na sigla em inglês) prevê que a nuvem vai continuar em movimento e em seguida viajar para a região noroeste do continente europeu.
De acordo com
informações do The Independent, especialistas acreditam que a nuvem pode chegar até a Islândia, país que está a mais de
8.000 quilômetros de distância do deserto do Saara.
A nuvem de poeira é causada por uma massa de ar seco que se forma acima do deserto, chamada de capa de ar saariana. Normalmente a nuvem se movimenta do continente africano em direção às Américas, mas também pode subir para a Europa, como está acontecendo agora.
De acordo com agência norte-americana de Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês), as consequências causadas pela movimentação de poeira da capa saariana podem afetar o sistema respiratório de humanos, em razão das partículas muito finas de areia. No entanto, acredita-se que a nuvem seja benéfica para a natureza, levando minerais para o solo da Floresta Amazônica e ajudando a prevenir a formação de furacões no Hemisfério Norte.
Em 2020 o mesmo fenômeno tomou conta dos noticiários e até foi apelidado de "Godzilla". À época, a nuvem foi
até o Caribe e causou problemas respiratórios na população de diversas cidades.
Além da poeira, o Saara também vem sendo alvo de comentários nesta semana após nevar na região de Ain Séfra, na Argélia, criando imagens espetaculares do contraste entre o gelo e a areia do deserto.
19 de janeiro 2022, 01:59