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MRE da Alemanha afirmou haver diferença entre ajudar um membro da OTAN e Kiev

© REUTERS / Kay NietfeldAnnalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores alemã, durante entrevista coletiva com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA (fora da foto), durante discussão da crise em torno da Ucrânia em Berlim, Alemanha, 20 de janeiro de 2022
Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores alemã, durante entrevista coletiva com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA (fora da foto), durante discussão da crise em torno da Ucrânia em Berlim, Alemanha, 20 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2022
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Apesar de não revelar se Berlim enviaria tropas para o Leste Europeu em meio à crise em torno da Ucrânia, a ministra das Relações Exteriores da Alemanha afirmou haver uma diferença entre ajudar um membro da OTAN e Kiev.
Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores alemã, não respondeu na segunda-feira (24) diretamente a uma questão se a Alemanha, um país da OTAN, enviaria tropas ao leste da Europa para aumentar a presença da Aliança Atlântica em meio a uma suposta tentativa de agressão da Rússia contra a Ucrânia.
"Em uma fase tão crítica é extremamente importante que nós façamos uma distinção enquanto consideramos diferentes medidas, e devemos fazer uma distinção clara entre o território da OTAN e a Ucrânia", disse a ministra aos repórteres em Bruxelas, Bélgica.
"Como aliança, somos solidários com a Ucrânia e, ao mesmo tempo, estamos naturalmente juntos como uma aliança, mas não devemos confundir a Ucrânia com o território da aliança", acrescentou ela.
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Baerbock, que estava falando antes de um encontro de ministros das Relações Exteriores dos países da União Europeia, disse que os europeus e americanos, como parceiros na OTAN, ponderavam diferentes cenários para responder à crise ucraniana, sem revelar mais pormenores.
A Rússia e a OTAN têm se acusado mutuamente de escalar as tensões em torno da Ucrânia. Nesta segunda-feira (24), a Aliança Atlântica anunciou que estava enviando navios e caças para países no Leste Europeu, afirmando que o faz para impedir que a Rússia invada a Ucrânia. Já Moscou nega ter tais planos e considera essas ações como provocações.
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