Ciro diz que Moro enriqueceu durante Lava Jato: 'Encheu o bolso de dólar e não fala quanto ganhou'
13:36 25.01.2022 (atualizado: 13:41 25.01.2022)
© Folhapress / Diego PadgurschiCiro Gomes (PDT) participa do segundo debate televisivo das eleições de 2018 (foto de arquivo)
© Folhapress / Diego Padgurschi
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Para pedetista, Moro ajudou a quebrar a Odebrecht propositalmente durante a Operação Lava Jato para depois trabalhar na recuperação com a "banca de direito norte-americana".
Em entrevista para José Luiz Datena, o presidenciável, Ciro Gomes (PDT), soltou diversas flechadas de críticas sobre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), entretanto, a maior delas recaiu sobre o ex-juiz e agora presidenciável, Sergio Moro.
O pedetista afirmou que Moro se beneficiou financeiramente dos julgamentos que conduziu no âmbito da Operação Lava Jato, no tempo em que atuava na 13ª Vara Federal de Curitiba.
Ciro lembrou que o ex-juiz julgou processos contra a Odebrecht e mais tarde, já como ministro do governo Bolsonaro, foi trabalhar para a banca de direito norte-americana que atuou no processo de recuperação judicial da empresa.
Em seguida, o ex-governador do Ceará insinuou que Moro ajudou a quebrar a empresa propositalmente para depois trabalhar com quem administrou o processo falimentar da companhia.
O Moro confraternizou, de forma ilegal, com o sistema de segurança de informação dos EUA.
— Ciro Gomes (@cirogomes) January 24, 2022
Qual experiência o Moro tem para responder aos problemas do Brasil? Ele não conhece nada do Brasil! #CiroNoDatena
Ciro ainda disse que o ex-ministro da Justiça "encheu o bolso de dólar" e agora que está sendo investigado "não diz quanto ganhou".
Moro encheu o bolso de dólar, agora está sendo investigado e não diz quanto ganhou. Por que ele não diz? Por que ele não explica que foi trabalhar para uma multinacional americana, cuja a sede é em Nova Iorque, e ele foi trabalhar em Washington? 👇 #CiroNoDatena
— Ciro Gomes (@cirogomes) January 24, 2022
Não é a primeira vez que Ciro faz declarações inflamadas sobre Moro. No final de dezembro, o ex-governador disse que o ex-chefe da Justiça era "estepe para o fascismo" e que não queria debater com ele "porque é corrupto", conforme noticiado.