Casa Branca nega que Biden tenha alertado a Ucrânia sobre 'invasão iminente' da Rússia
02:06 28.01.2022 (atualizado: 02:26 28.01.2022)
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A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Emily Horne, disse que são completamente falsas as informações veiculadas pela mídia afirmando que o presidente norte-americano, Joe Biden, alertou o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, sobre um ataque da Rússia.
Mais cedo, a mídia norte-americana divulgou, com base em suposto relato de um alto funcionário do governo ucraniano, que Biden afirmou a Zelensky que uma invasão russa era certa e ocorreria assim que o solo da região congelasse.
Ainda segundo o relato, Biden teria dito ao presidente ucraniano para se preparar para o impacto da invasão russa. Horne usou as redes sociais para negar a informação.
This is not true. President Biden said that there is a distinct possibility that the Russians could invade Ukraine in February. He has previously said this publicly & we have been warning about this for months. Reports of anything more or different than that are completely false. https://t.co/chkFOhwWHn
— Emily Horne (@emilyhorne46) January 27, 2022
Isso não é verdade. O presidente Biden disse que há uma possibilidade distinta de que os russos possam invadir a Ucrânia em fevereiro. Ele já disse isso publicamente e estamos alertando sobre isso há meses. Relatos de algo a mais ou diferente do que isso são completamente falsos.
© REUTERS / Jonathan ErnstPresidente dos EUA Joe Biden durante encontro com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky na Casa Branca, EUA, 1º de setembro de 2021
Presidente dos EUA Joe Biden durante encontro com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky na Casa Branca, EUA, 1º de setembro de 2021
© REUTERS / Jonathan Ernst
Moscou negou diversas vezes as alegações dos EUA e de seus aliados europeus, incluindo Kiev, que especulam que a Rússia planeja invadir a Ucrânia em breve.
Além disso, a Rússia alertou que as ações da OTAN perto de suas fronteiras representam uma ameaça à segurança nacional e se reserva ao direito de movimentar tropas dentro de seu próprio território soberano.