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Cientistas dos EUA buscam desenvolver 'sol artificial' para produzir fonte de energia eterna
Cientistas dos EUA buscam desenvolver 'sol artificial' para produzir fonte de energia eterna
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A fusão nuclear pode ser uma alternativa para a crescente demanda por energia segura, eficiente e limpa. 28.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-28T15:00-0300
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De acordo com estudo publicado nesta quarta-feira (26), o Departamento de Energia dos Estados Unidos conseguiu gerar energia, em pequena escala, com a fusão nuclear. A energia criada é equivalente à produzida por uma pilha de nove volts.A tecnologia mais comum utilizada em reatores nucleares é a fusão termonuclear lenta. Essa técnica utiliza campos magnéticos e correntes elétricas para aquecer o magma e fundir o núcleo do combustível. Essa tecnologia é a utilizada, por exemplo, no reator chinês Tokamak Supercondutor Experimental Avançado.No caso do projeto norte-americano, os cientistas da Instalação Nacional de Ignição (NIF, na sigla em inglês) tentam usar uma outra tecnologia, a fusão termonuclear rápida, que utiliza um tipo especial de laser para aquecer o combustível. O NIF possui o maior sistema de lasers do mundo.Os cientistas conseguiram registrar temperaturas de 100 milhões de graus Celsius. O Sol tem uma temperatura estimada de 15 milhões de graus Celsius, daí vem o apelido de "sol artificial", recebido pelos reatores nucleares.O principal desafio para os pesquisadores é descobrir uma maneira segura de manter os lasers concentrados, sem nenhum tipo de dispersão. Os novos avanços divulgados apontam para a direção correta, porém, ainda estamos longe da produção de energia em massa por um "sol artificial".Um dos testes realizados pelos cientistas que mais surtiu efeito, foi a mudança do formato da cápsula onde fica o combustível. Ao utilizar um modelo de haltere, ao invés de barril, os físicos conseguiram controlar melhor os lasers, evitando que eles refletissem em direções erradas, tornando todo o processo um pouco mais eficiente.
https://noticiabrasil.net.br/20220103/sol-artificial-chines-mantem-temperatura-de-70-milhoes-de-c-por-tempo-recorde-20902865.html
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Cientistas dos EUA buscam desenvolver 'sol artificial' para produzir fonte de energia eterna
A fusão nuclear pode ser uma alternativa para a crescente demanda por energia segura, eficiente e limpa.
De acordo com estudo
publicado nesta quarta-feira (26), o Departamento de Energia dos Estados Unidos conseguiu gerar energia, em pequena escala, com a
fusão nuclear. A energia criada é equivalente à produzida por uma pilha de nove volts.
A tecnologia mais comum utilizada em reatores nucleares é a fusão termonuclear lenta. Essa técnica utiliza campos magnéticos e correntes elétricas para aquecer o magma e fundir o núcleo do combustível. Essa tecnologia é a utilizada, por exemplo, no
reator chinês Tokamak Supercondutor Experimental Avançado.No caso do projeto norte-americano, os cientistas da Instalação Nacional de Ignição (NIF, na sigla em inglês) tentam usar uma outra tecnologia, a fusão termonuclear rápida, que utiliza um tipo especial de laser para aquecer o combustível. O NIF possui o maior sistema de lasers do mundo.
Os cientistas conseguiram registrar temperaturas de 100 milhões de graus Celsius.
O Sol tem uma temperatura estimada de 15 milhões de graus Celsius, daí vem o apelido de
"sol artificial", recebido pelos reatores nucleares.
"Se você quer fazer uma fogueira, precisa que o fogo fique quente o suficiente para que a madeira continue a queimar sozinha. Essa é uma boa analogia para a queima de plasma, onde a fusão está começando a se transformar em autossuficiente", explicou o líder do NIF, o físico Alex Zylstra.
O principal desafio para os pesquisadores é descobrir uma
maneira segura de manter os lasers concentrados, sem nenhum tipo de dispersão. Os novos avanços divulgados apontam para a direção correta, porém, ainda estamos
longe da produção de energia em massa por um "sol artificial".
Um dos testes realizados pelos cientistas que mais surtiu efeito, foi a mudança do formato da cápsula onde fica o combustível. Ao utilizar um modelo de haltere, ao invés de barril, os físicos conseguiram controlar melhor os lasers, evitando que eles refletissem em direções erradas, tornando todo o processo um pouco mais eficiente.
"Transformar a fusão nuclear em uma realidade é um desafio tecnológico gigante e complexo, que vai precisar de grandes investimentos e inovações para que se torne prático e econômico. Eu vejo a fusão como um desafio em uma escala de décadas, até que se torne uma fonte viável de energia", disse Zylstra.