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Mali dá 72 horas para embaixador francês deixar o país depois de comentários 'hostis' de Paris
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Nesta segunda-feira (31), o governo do Mali deu 72 horas para que o embaixador francês deixe o país devido a comentários "ultrajantes" das autoridades... 31.01.2022, Sputnik Brasil
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De acordo com a Reuters, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, disse na sexta-feira (28) que a equipe governante do Mali está "fora de controle" em meio à escalada de tensões entre o Estado da África Ocidental e seus parceiros europeus sobre cooperação militar e eleições. Le Drian também chamou a liderança que governa o país de ilegítima. A ministra da Defesa francesa, Florence Parly, disse no sábado (29) que as tropas francesas não permaneceriam no Mali se o preço fosse muito alto. Tensões extremasAs relações entre a junta militar que governa o Mali e seus parceiros internacionais estão perto de se romperem depois que o país não conseguiu organizar uma eleição após dois golpes militares. Na última quarta-feira (26), a ex-colônia já havia declarado à França que parasse de interferir em seus assuntos internos e mantivesse os "reflexos coloniais" para si mesma. Enquanto Estados europeus que combatem extremistas islâmicos no Mali estão tentando encontrar uma maneira de manter sua missão, declarações de Paris contribuíram para que o embaixador francês fosse expulso nesta segunda-feira (31).
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Mali dá 72 horas para embaixador francês deixar o país depois de comentários 'hostis' de Paris
Nesta segunda-feira (31), o governo do Mali deu 72 horas para que o embaixador francês deixe o país devido a comentários "ultrajantes" das autoridades francesas sobre o governo de transição, segundo comunicado lido na televisão nacional.
De
acordo com a Reuters, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, disse na sexta-feira (28) que a equipe governante do Mali está
"fora de controle" em meio à escalada de tensões entre o Estado da África Ocidental e seus parceiros europeus sobre cooperação militar e eleições.
Le Drian também chamou a liderança que
governa o país de ilegítima. A ministra da Defesa francesa, Florence Parly, disse no sábado (29) que as tropas francesas
não permaneceriam no Mali se o preço fosse muito alto.
"O embaixador francês em Bamako foi convocado e notificado de uma decisão do governo convidando-o a deixar o território nacional dentro de 72 horas após os recentes comentários hostis e ultrajantes do ministro das Relações Exteriores da França", diz o comunicado do governo.
2 de dezembro 2021, 19:11
As relações entre a junta militar que governa o Mali e seus
parceiros internacionais estão perto de se romperem depois que o país não conseguiu organizar uma eleição após dois golpes militares.
Na última quarta-feira (26), a ex-colônia já havia declarado à França que parasse de interferir em seus assuntos internos e mantivesse os "reflexos coloniais" para si mesma.
Enquanto Estados europeus que combatem extremistas islâmicos no Mali estão tentando encontrar uma maneira de manter sua missão, declarações de Paris contribuíram para que o embaixador francês fosse expulso nesta segunda-feira (31).