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Mulher da África do Sul com HIV acumula 21 mutações do SARS-CoV-2 estando infectada por 9 meses
Mulher da África do Sul com HIV acumula 21 mutações do SARS-CoV-2 estando infectada por 9 meses
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Uma mulher com o vírus HIV na África do Sul permaneceu infectada pelo SARS-CoV-2 por nove meses, durante os quais o patógeno em seu organismo teve 21 mutações... 31.01.2022, Sputnik Brasil
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O artigo com os resultados da pesquisa foi publicado no site Social Science Research Network (SSRN).Conforme a matéria indica, ela tinha a cepa Beta. Além disso, a pessoa não tinha recebido o tratamento adequado para o HIV por muito tempo, com o qual nasceu.A paciente testou positivo para a COVID-19 em janeiro de 2021. Em setembro, ela foi internada em um hospital na Cidade do Cabo, onde a COVID-19 também foi confirmada.As pesquisas realizadas demonstraram que foi justamente um caso de infecção duradoura de nove meses e não de reinfecção. Ela só teve teste negativo no final de novembro.Adicionalmente, nota-se que, desde janeiro do ano passado, a mulher tinha problemas com o tratamento do HIV, que foi reiniciado após a internação. "A terapia antirretroviral suprimiu o HIV e eliminou o vírus SARS-CoV-2 em seis-nove meses", conforme o estudo.Conforme é referido, isso pode levar à acumulação de mutações, algumas das quais escapam à resposta imune, o que resulta, por sua vez, no surgimento de novas variantes no organismo.
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Mulher da África do Sul com HIV acumula 21 mutações do SARS-CoV-2 estando infectada por 9 meses
Uma mulher com o vírus HIV na África do Sul permaneceu infectada pelo SARS-CoV-2 por nove meses, durante os quais o patógeno em seu organismo teve 21 mutações, segundo o estudo.
O artigo com os resultados da pesquisa foi
publicado no site Social Science Research Network (SSRN).
Conforme a matéria indica, ela tinha a cepa Beta. Além disso, a pessoa não tinha recebido o tratamento adequado para o HIV por muito tempo, com o qual nasceu.
"Uma mulher de 22 anos com infecção progressiva do HIV esteve infectada pela variante Beta do SARS-CoV-2 no decorrer de nove meses, enquanto isso, o vírus conseguiu mais de 20 mutações adicionais", diz o estudo realizado pelos cientistas sul-africanos.
A paciente testou
positivo para a COVID-19 em janeiro de 2021. Em setembro, ela foi internada
em um hospital na Cidade do Cabo, onde a COVID-19 também foi confirmada.
As pesquisas realizadas demonstraram que foi justamente um caso de infecção duradoura de nove meses e não de reinfecção. Ela só teve teste negativo no final de novembro.
Adicionalmente, nota-se que, desde janeiro do ano passado, a mulher tinha problemas com o tratamento do HIV, que foi
reiniciado após a internação. "A terapia antirretroviral suprimiu o HIV e
eliminou o vírus SARS-CoV-2 em seis-nove meses", conforme o estudo.
Os autores do trabalho ressaltaram que o caso analisado "completa as provas de que uma forte supressão da imunidade ligada à infecção pelo HIV não controlada pode levar às infecções crônicas pelo SARS-CoV-2".
Conforme é referido, isso pode levar à acumulação de mutações, algumas das quais escapam à resposta imune, o que resulta, por sua vez,
no surgimento de novas variantes no organismo.