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EUA vão enviar navios de guerra e caças de 5ª geração para os Emirados Árabes Unidos
EUA vão enviar navios de guerra e caças de 5ª geração para os Emirados Árabes Unidos
Sputnik Brasil
A demonstração de força acontece após escalada do conflito no Iêmen. 02.02.2022, Sputnik Brasil
2022-02-02T15:18-0300
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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin anunciou na terça-feira (1º) que os norte-americanos enviariam o USS Cole (destróier de mísseis guiados) e caças de quinta geração para os Emirados Árabes Unidos (EAU) para que se defendam contra os rebeldes houthis.Austin conversou com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed, na terça-feira (1º), e prometeu ao príncipe que o USS Cole seria enviado para colaborar com a Marinha dos Emirados Árabes Unidos "antes de fazer uma escala em Abu Dhabi". Austin também prometeu enviar caças de quinta geração, referindo-se aos jatos F-35 ou F-22 Raptor da Lockheed Martin.Falei com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed, dos EAU para condenar os recentes ataques houthis. Para apoiar os EAU contra essas ameaças, enviarei caças de 5ª geração para a região e enviarei o USS Cole para realizar uma patrulha conjunta com a Marinha dos Emirados Árabes Unidos com escala em Abu DhabiCerca de 2.000 soldados e aviadores dos EUA estão estacionados na base aérea de al-Dhafra de Abu Dhabi. Ambos os países apoiaram a guerra em curso da Arábia Saudita contra os houthis no Iêmen, embora os EUA tenham cessado as operações "ofensivas" no ano passado e os EAU tenham retirado suas tropas terrestres ainda no início de 2020.No entanto, os EAU continuam apoiando grupos anti-houthis no território, e os EUA continuam apoiando a Arábia Saudita e seus aliados com a vendas de armas, compartilhamento de inteligência e apoio defensivo.Em resposta, os houthis recentemente voltaram sua atenção para os EAU e as tropas norte-americanas estacionadas lá. Na segunda-feira (31) mísseis houthi voaram em direção a Abu Dhabi e drones atingiram Dubai. O grupo rebelde afirmou ter atingido com sucesso locais importantes com esses ataques, mas os Estados Unidos e os Emirados Árabes insistem que os projéteis foram interceptados.Menos de uma semana antes, dois mísseis balísticos houthis foram abatidos sobre Abu Dhabi antes que pudessem causar baixas. Há vários dias, três pessoas foram mortas e pelo menos seis ficaram feridas em um ataque de drone houthi, no Aeroporto Internacional de Abu Dhabi.Os ataques, em curto espaço de tempo entre eles, chamaram a atenção de líderes militares em Washington e Abu Dhabi, e as represálias foram brutais. A coalizão liderada pela Arábia Saudita respondeu lançando ataques aéreos devastadores no Iêmen, matando pelo menos 70 pessoas, deixando centenas de feridos. A guerra civil do Iêmen está no seu oitavo ano. O conflito foi descrito pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a "pior crise humanitária do mundo". No final de 2021, o Programa de Desenvolvimento da ONU estimou um número de mortos de 377.000 pessoas, sendo cerca de 70% delas menores de cinco anos e 60% das mortes por causas indiretas ao conflito, como fome e doenças em função do bloqueio liderado pela Arábia Saudita e de sanções dos governos ocidentais.
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EUA vão enviar navios de guerra e caças de 5ª geração para os Emirados Árabes Unidos
15:18 02.02.2022 (atualizado: 05:22 03.02.2022) A demonstração de força acontece após escalada do conflito no Iêmen.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin anunciou na terça-feira (1º) que os norte-americanos enviariam o USS Cole (destróier de mísseis guiados) e caças de quinta geração para os
Emirados Árabes Unidos (EAU) para que se defendam contra os rebeldes houthis.
Austin conversou com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed, na terça-feira (1º), e prometeu ao príncipe que o USS Cole seria enviado para colaborar com a Marinha dos Emirados Árabes Unidos "antes de fazer uma escala em Abu Dhabi". Austin também prometeu enviar caças de quinta geração, referindo-se aos jatos F-35 ou F-22 Raptor da Lockheed Martin.
Falei com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed, dos EAU para condenar os recentes ataques houthis. Para apoiar os EAU contra essas ameaças, enviarei caças de 5ª geração para a região e enviarei o USS Cole para realizar uma patrulha conjunta com a Marinha dos Emirados Árabes Unidos com escala em Abu Dhabi
Cerca de
2.000 soldados e aviadores dos EUA estão estacionados na base aérea de al-Dhafra de Abu Dhabi. Ambos os países apoiaram a guerra em curso da Arábia Saudita
contra os houthis no Iêmen, embora os EUA tenham cessado as operações "ofensivas" no ano passado e os EAU tenham retirado suas tropas terrestres ainda no início de 2020.
No entanto, os EAU continuam apoiando grupos anti-houthis no território, e os EUA continuam apoiando a Arábia Saudita e seus aliados com a vendas de armas, compartilhamento de inteligência e apoio defensivo.
21 de janeiro 2022, 14:20
Em resposta,
os houthis recentemente voltaram sua atenção para os EAU e as tropas norte-americanas estacionadas lá. Na segunda-feira (31) mísseis houthi voaram em direção a Abu Dhabi e drones atingiram Dubai. O
grupo rebelde afirmou ter atingido com sucesso locais importantes com esses ataques, mas os Estados Unidos e os Emirados Árabes insistem que os projéteis foram interceptados.
Menos de uma semana antes, dois mísseis balísticos houthis
foram abatidos sobre Abu Dhabi antes que pudessem causar baixas. Há vários dias, três pessoas foram mortas e pelo menos seis ficaram feridas em um ataque de drone houthi, no Aeroporto Internacional de Abu Dhabi.
Os ataques, em curto espaço de tempo entre eles, chamaram a atenção de líderes militares em Washington e Abu Dhabi, e as represálias foram brutais. A coalizão liderada pela Arábia Saudita respondeu lançando ataques aéreos devastadores no Iêmen, matando pelo menos 70 pessoas, deixando centenas de feridos.
A guerra civil do Iêmen está no seu oitavo ano. O conflito foi descrito pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a "pior crise humanitária do mundo". No final de 2021, o Programa de Desenvolvimento da ONU estimou um número de mortos de 377.000 pessoas, sendo cerca de 70% delas menores de cinco anos e 60% das mortes por causas indiretas ao conflito, como fome e doenças em função do bloqueio liderado pela Arábia Saudita e de sanções dos governos ocidentais.