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'Vértebra perdida' de 1,5 milhão de anos ajuda a entender início da espécie humana (FOTOS)
'Vértebra perdida' de 1,5 milhão de anos ajuda a entender início da espécie humana (FOTOS)
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O pequeno fragmento de vértebra foi encontrado no Vale do Jordão, em Israel, há mais de 50 anos e estava esquecido no acervo das Coleções Nacionais de História... 02.02.2022, Sputnik Brasil
2022-02-02T11:59-0300
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O pedaço de vértebra é a prova mais antiga da vida humana em Israel. O achado impressionante foi originalmente feito em 1966. Desde então os ossos ficaram guardados em uma caixa com uma etiqueta dizendo "humano?" no acervo das Coleções Nacionais de História Natural da Universidade Hebraica.De acordo com informações do The Jerusalem Post, a descoberta foi feita pela paleoantropóloga da Universidade Hebraica Miriam Belmaker após iniciar projeto de estudos no sítio arqueológico de Ubeidiya, o mais antigo de Israel.O estudo comparou o osso encontrado em Ubeidiya com os do sítio arqueológico de Dmanisi, na Geórgia, o mais antigo do mundo fora da África. O objetivo da pesquisa é provar que a migração humana do continente africano para o resto do mundo aconteceu em várias ondas e por diferentes espécies.A vértebra encontrada em Israel tem cerca de 1,5 milhão de anos, enquanto os ossos mais antigos já descobertos na Geórgia superam 1,8 milhão de anos.Os pesquisadores acreditam que a vértebra encontrada em Ubeidiya pertencia a uma criança com idade entre seis e 12 anos. As pesquisas ainda estão em andamento, mas os primeiros indícios encontrados pelos arqueólogos apontam que o osso encontrado em Israel seria da espécie Homo erectus, enquanto o encontrado na Geórgia poderia ser um Homo habilis, espécie que depois originou o Homo erectus.
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O pequeno fragmento de vértebra foi encontrado no Vale do Jordão, em Israel, há mais de 50 anos e estava esquecido no acervo das Coleções Nacionais de História Natural da Universidade Hebraica.
O pedaço de vértebra é a
prova mais antiga da vida humana em Israel. O achado impressionante foi originalmente feito em 1966. Desde então os ossos ficaram guardados em uma
caixa com uma etiqueta dizendo "humano?" no acervo das Coleções Nacionais de História Natural da Universidade Hebraica.
De acordo com
informações do The Jerusalem Post, a descoberta foi feita pela paleoantropóloga da Universidade Hebraica Miriam Belmaker após iniciar projeto de estudos no sítio arqueológico de Ubeidiya, o
mais antigo de Israel.
"Esse é o osso humano mais antigo já encontrado em Israel, é realmente impressionante que ele tenha sido escavado em 1966 e depois alguém escreveu em uma caixa 'humano' com um ponto de interrogação e simplesmente deixou lá. Normalmente em escavações você quer encontrar um esqueleto ou um crânio, algo muito dramático, então alguém encontrou essa vértebra e simplesmente deixou por aí", contou a professora Belmaker.
O estudo comparou o osso encontrado em Ubeidiya com os do sítio arqueológico de Dmanisi, na Geórgia,
o mais antigo do mundo fora da África. O objetivo da pesquisa é provar que a migração humana do continente africano para o resto do mundo aconteceu em
várias ondas e por diferentes espécies.
A vértebra encontrada em Israel tem cerca de 1,5 milhão de anos, enquanto os ossos mais antigos já descobertos na Geórgia superam 1,8 milhão de anos.
"Nós pudemos os comparar [os ossos encontrados em Dmanisi] com o que encontramos em Ubeidiya e eles são completamente diferentes, o que significa que não são da mesma espécie [...] Determinamos que houve mais de uma onda de migração vinda da África e essa é a primeira vez que temos os ossos para comprovar essa teoria", explicou o líder do estudo, dr. Alon Barash, da Universidade Bar-Ilan, em Israel.
Os pesquisadores acreditam que a vértebra encontrada em
Ubeidiya pertencia a uma criança com idade entre seis e 12 anos. As pesquisas ainda estão em andamento, mas os primeiros indícios encontrados pelos arqueólogos apontam que o osso encontrado em Israel seria da
espécie Homo erectus, enquanto o encontrado na Geórgia poderia ser um Homo habilis, espécie que depois originou o Homo erectus.
"Nós não temos o entendimento completo. Ainda precisamos descobrir muitas coisas e é a curiosidade que nos move. Agora conseguimos jogar um pouco de luz sobre o que aconteceu quando migramos da África", comemorou Barash.