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'Apêndice da OTAN': Venezuela critica Colômbia por falar em 'interferência russa' na fronteira

© AP Photo / Matias DelacroixO ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino Lopez, em entrevista coletiva no palácio presidencial Miraflores, Caracas, Venezuela, 11 de janeiro de 2021
O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino Lopez, em entrevista coletiva no palácio presidencial Miraflores, Caracas, Venezuela, 11 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 04.02.2022
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Vladimir Padrino respondeu aos comentários do seu colega colombiano, Diego Molano, que, sem apresentar provas, assegurou à mídia que havia "interferência estrangeira na fronteira".
O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, chamou o governo de Iván Duque de "apêndice da OTAN" (Organização do Tratado do Atlântico Norte) depois que seu homólogo colombiano, Diego Molano, afirmou, sem qualquer evidência, que havia "interferência estrangeira no limite da fronteira".
Em tom firme e irônico, Padrino confrontou a declaração de Molano em seu Twitter.
A Colômbia, país que a oligarquia de Bogotá transformou em apêndice do Comando Sul em nossa América, em sede de bases militares norte-americanas, em objeto do medíocre "Plano Colômbia", em parceiro global da OTAN, denuncia a interferência na Venezuela... Meu Deus!
No marco do III Congresso Internacional Antidrogas, Molano declarou à imprensa que fontes de inteligência de seu país identificaram "interferência estrangeira no limite da fronteira".
"De nossa inteligência temos a informação de que do outro lado há esses confrontos que o ELN [Exército de Libertação Nacional] tem, aliado à segunda Marquetalia, para tirar os dissidentes das FARC", disse Molano, segundo repórteres da agência Reuters.
O ministro da Defesa colombiano falou sobre os supostos confrontos entre grupos armados irregulares em território venezuelano. Desde a administração de Iván Duque que se tem assinalado, sem provas, que os líderes dos grupos armados irregulares colombianos operariam da Venezuela, suposição negada categoricamente por Caracas.
Desde meados de janeiro as Forças Armadas venezuelanas ativaram uma operação militar para proteger o território do narcotráfico e de grupos paramilitares, que Caracas chama de Tancol (terroristas armados narcotraficantes da Colômbia) e que operam há décadas no conflito armado colombiano.
Esta quinta-feira (3), diante dos desdobramentos na Venezuela, Molano assegurou: "Sabemos que alguns homens e unidades da Força Militar Bolivariana também foram mobilizados para a fronteira com o apoio e assistência técnica da Rússia e com o apoio e assistência técnica do Irã, do lado de lá da fronteira."
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