Pentágono não tem capacidades para testar ameaça de armas hipersônicas da Rússia, diz mídia

© AFP 2023 / Oscar Sosa / Marinha dos EUAMíssil hipersônico lançado da Pacific Missile Range Facility, Kauai, Havaí, EUA, 19 de março de 2020
Míssil hipersônico lançado da Pacific Missile Range Facility, Kauai, Havaí, EUA, 19 de março de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 04.02.2022
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O Pentágono não tem instalações suficientes em suas bases de testes de mísseis para avaliar cuidadosamente as novas armas hipersônicas, de acordo com o Serviço de Testes e Avaliação Operacional (OT&E, na sigla em inglês) da entidade.
Além disso, o Departamento de Defesa americano não possui recursos necessários para testar adequadamente as ameaças provenientes das versões de armas hipersônicas que estão sendo desenvolvidas pela Rússia e China, informa a Bloomberg citando um relatório do OT&E.

"O Departamento de Defesa deve melhorar a modelagem e simulações de ataques de adversários, visto que é incapaz de mostrar adequadamente que poderia efetuar a necessária detecção precoce de mísseis que entram e seu rastreamento eficaz e interceptação", aponta mídia.

Em particular, os EUA têm falta de espaços abertos em campos de testes.
"Os locais de testes existentes, desde o Havaí até a Virgínia, onde há corredores livres de civis e do tráfego aéreo comercial, ficarão sobrecarregados por um aumento de mais de 50% na demanda até 2025, a menos que sejam expandidos", avança a Bloomberg.
O OT&E aponta também que o Pentágono não consegue "demonstrar adequadamente" em testes sua capacidade de executar com sucesso ataques com armas hipersônicas contra alvos em terra e no mar que são protegidos por "radares e outros sensores".
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China diz ter desenvolvido arma hipersônica com capacidade de precisão sem precedentes
Em 28 de outubro, os EUA testaram com sucesso um motor de reforço hipersônico, após uma série de testes de armas hipersônicas terem falho. Isso inclui um teste realizado em 21 de outubro, quando um foguete de reforço carregando uma arma hipersônica falhou.
Sendo assim, os recentes reveses levaram o vice-chefe de operações da Força Espacial dos EUA, general David Thompson, a admitir que os EUA ficaram atrás da China e da Rússia no desenvolvimento de armas hipersônicas.
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