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Pequim acusa EUA de ferirem cadeia industrial global ao barrar importações a 33 empresas chinesas
Pequim acusa EUA de ferirem cadeia industrial global ao barrar importações a 33 empresas chinesas
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O apelo foi feito pelo Ministério do Comércio da China, que culpa os EUA de causarem uma disrupção na ordem do comércio internacional com este tipo de corte de... 09.02.2022, Sputnik Brasil
2022-02-09T10:07-0300
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De acordo com reportagem do Global Times, 33 companhias chinesas foram inseridas na chamada lista não verificada (UVL, na sigla em inglês), o que na prática impede as empresas de receberem importações provenientes de fornecedores norte-americanos.Em entrevista ao Global Times, o pesquisador do Instituto de Estudos Financeiros da Universidade Renmin da China Dong Shaopeng disse acreditar que esse tipo de preocupação, que visa suprimir empresas de alto nível, vai acabar prejudicando companhias chinesas e norte-americanas.O Departamento de Comércio dos EUA anunciou a inclusão das empresas chinesas na UVL nesta segunda-feira (7). A justificativa é de que o governo norte-americano não conseguiu estabelecer a legitimidade destas companhias, nem qual seria o uso dos produtos comprados dos Estados Unidos.Os exportadores norte-americanos necessitam agora de uma licença para enviar produtos a qualquer uma dessas empresas e as companhias chinesas precisam certificar que são legítimas e comprovar a intenção de cumprir as regulações impostas pelos EUA para serem retiradas da lista.Também na segunda-feira (7), 41 senadores norte-americanos escreveram ao Escritório do Representante do Comércio dos EUA pedindo à agência que criasse um processo mais claro, para impedir que algumas importações chinesas recebam taxações punitivas.Segundo o Global Times, a lista de restrições norte-americana conta agora com mais de 170 empresas de países que incluem Rússia e Emirados Árabes Unidos.
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Pequim acusa EUA de ferirem cadeia industrial global ao barrar importações a 33 empresas chinesas
O apelo foi feito pelo Ministério do Comércio da China, que culpa os EUA de causarem uma disrupção na ordem do comércio internacional com este tipo de corte de exportações.
De acordo com
reportagem do Global Times,
33 companhias chinesas foram inseridas na chamada lista não verificada (UVL, na sigla em inglês), o que na prática
impede as empresas de receberem importações provenientes de fornecedores norte-americanos.
"Nos últimos anos, os EUA têm usado o controle de exportação como uma ferramenta de repressão política e intimidação econômica, tomando constantemente medidas unilaterais para pressionar empresas, instituições e indivíduos estrangeiros, o que já causou danos aos laços econômicos e comerciais normais entre a China e os EUA, afetou regras do comércio internacional e colocaram uma séria ameaça para a cadeia global da indústria", informou o Ministério do Comércio em comunicado divulgado pelo Global Times.
Em entrevista ao Global Times, o pesquisador do Instituto de Estudos Financeiros da Universidade Renmin da China Dong Shaopeng disse acreditar que esse tipo de preocupação, que visa suprimir empresas de alto nível, vai acabar prejudicando companhias chinesas e norte-americanas.
"Este movimento nos mostra que os Estados Unidos começaram a se sentir em pânico à medida que a China gradualmente se move para o topo da cadeia industrial", disse Dong.
O Departamento de Comércio dos EUA anunciou a inclusão das empresas chinesas na UVL nesta segunda-feira (7). A justificativa é de que o governo norte-americano não conseguiu estabelecer a legitimidade destas companhias, nem qual seria o uso dos produtos comprados dos Estados Unidos.
Os exportadores norte-americanos necessitam agora de uma licença para enviar produtos a qualquer uma dessas empresas e as companhias chinesas precisam certificar que são legítimas e comprovar a intenção de
cumprir as regulações impostas pelos EUA para serem
retiradas da lista.
8 de fevereiro 2022, 09:46
Também na segunda-feira (7), 41 senadores norte-americanos escreveram ao Escritório do Representante do Comércio dos EUA pedindo à agência que criasse um processo mais claro, para impedir que algumas importações chinesas recebam taxações punitivas.
Segundo o Global Times, a lista de restrições norte-americana conta agora com mais de
170 empresas de países que incluem Rússia e Emirados Árabes Unidos.