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Doze civis ficam feridos após forças sauditas abaterem drone houthi em aeroporto

© REUTERS / Faisal al-NasserEm Abha, na Arábia Saudita, um oficial de segurança caminha em frente ao aeroporto local, em 13 de junho de 2019
Em Abha, na Arábia Saudita, um oficial de segurança caminha em frente ao aeroporto local, em 13 de junho de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2022
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Nesta quinta-feira (10) a Força Aérea da Arábia Saudita derrubou um drone sobre o aeroporto internacional de Abha, no sudoeste do país. O drone foi supostamente lançado por rebeldes iemenitas do movimento houthi. A derrubada do artefato deixou 12 civis feridos, segundo a mídia local.
Conforme publicou a emissora Al-Ekhbariya, citando fontes das forças da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita, os 12 civis são de várias nacionalidades e foram feridos por destroços e estilhaços quando o drone foi abatido sobre o aeroporto saudita.
Mais cedo nesta quinta-feira (10), a coalizão saudita relatou que quatro pessoas foram feridas durante o ataque. A coalizão disse que tomará medidas contundentes como forma de resposta.
A cidade de Abha fica na região sudoeste da Arábia Saudita, próxima da fronteira com Iêmen - a pouco mais de 100 km. O aeroporto de Abha já foi alvo de diversos ataques dos rebeldes iemenitas.
© REUTERS / Khaled AbdullahEm Saana, no Iêmen, cidadãos manipulam os destroços de um telhado de uma casa demolida por bombardeios de forças sauditas, em 18 de janeiro de 2022
Em Saana, no Iêmen, cidadãos manipulam os destroços de um telhado de uma casa demolida por bombardeios de forças sauditas, em 18 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2022
Em Saana, no Iêmen, cidadãos manipulam os destroços de um telhado de uma casa demolida por bombardeios de forças sauditas, em 18 de janeiro de 2022
O Iêmen passa por um conflito armado entre as forças do governo e os rebeldes do movimento houthi desde 2011. A partir de 2015, uma coalização liderada pela Arábia Saudita passou a realizar operações militares contra os rebeldes iemenitas, que controlam a capital do Iêmen, Sanaa, e extensas áreas ao norte e oeste do país.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que o Iêmen vive a mais grave crise humanitária do planeta, com mais de 80% da população sob necessidade de proteção. Segundo publicou a organização, mais de 16 milhões de iemenitas passam fome. O país também convive com uma epidemia de cólera, além da pandemia da COVID-19.
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