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Descobrem 1ª evidência de infecção respiratória em fósseis de dinossauro de 150 milhões de anos

© Foto / Pixabay / DariuszSankowskiDinossauro (imagem referencial)
Dinossauro (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 13.02.2022
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Uma equipe de pesquisadores de várias universidades e instituições científicas dos EUA descobriram a primeira evidência de infecção respiratória nos restos fossilizados de um dinossauro que viveu há quase 150 milhões de anos.
Os cientistas chegaram a esta conclusão após examinar os restos de um diplodocídeo, um dinossauro saurópode herbívoro de pescoço longo, que foram descobertos na formação geológica de Morrison em Montana, nos EUA.
Os fósseis do dinossauro, apelidado de Dolly, datam do período Jurássico Superior da era Mesozóica e mostram indícios de uma infecção na área das vértebras do pescoço.
O animal, de aproximadamente 18 metros de comprimento e peso estimado entre quatro e cinco toneladas, morreu quando tinha entre 15 e 20 anos de idade, escrevem os pesquisadores em seu estudo, recentemente publicado na revista Scientific Report.
Na pesquisa, liderada por Cary Woodruff do Museu de Dinossauros das Grandes Planícies, foram detectadas saliências ósseas anômalas - protrusões que aparecem ao longo das bordas dos ossos, com uma forma e textura incomuns.
Os restos fossilizados de um diplodocídeo jovem – grande saurópode herbívoro de pescoço longo – podem fornecer a primeira evidência de uma infecção respiratória em um dinossauro, de acordo com um estudo publicado em Scientific Report.
O sistema respiratório dos saurópodes era bastante diferente do que estamos acostumados: o funcionamento dos pulmões era complementado por um sistema de bolsas de ar que penetravam nas vértebras cervicais através de aberturas. A superfície destas vértebras era excepcionalmente lisa para que os tecidos moles não roçassem contra elas durante o movimento, escreve portal EurekAlert!
No entanto, em três vértebras de Dolly se desenvolveu uma lesão óssea que formou saliências de até um centímetro. A tomografia revelou que as protrusões eram feitas de matéria óssea anômala, que provavelmente se formou em resposta a uma infecção.
"Todos nós passamos por estes mesmos sintomas – tosse, dificuldade em respirar, febre e aqui está um dinossauro de 150 milhões de anos que provavelmente se sentiu tão ruim como todos nós quando estamos doentes", disse Woodruff.
Os cientistas enfatizam que a importância de sua descoberta é que Dolly pertencia a um grupo separado de dinossauros. Os saurópodes, ao contrário dos terópodes, não evoluíram até se tornarem aves.
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