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Reforços do Exército alemão chegam à Lituânia

© flickr.com / Andreas NowakSoldados da Bundeswehr (exército da Alemanha)
Soldados da Bundeswehr (exército da Alemanha) - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2022
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Um comboio do Exército alemão de 130 soldados e 60 veículos chegou à Lituânia nesta quinta-feira (17).
As tropas representam quase a metade dos reforços planejados para o grupo de batalha da OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte), em meio às tensões na Ucrânia.
Segundo a Reuters, o presidente lituano Gitanas Nauseda disse que foi assegurado pelo chanceler alemão Olaf Scholz na quinta-feira (17), em Bruxelas, que os soldados alemães estão autorizados a lutar para defender a Lituânia.

"O exército alemão está em nosso território para nos defender e, se houver uma ameaça à Lituânia, eles estão realmente prontos para cumprir o seu dever", disse Nauseda.

A operação de reforço alemã continuará até o final da semana, aumentando as forças alemãs na Lituânia com mais de 350 soldados e 100 veículos.
© AP Photo / Mindaugas KulbisSoldados do Exército alemão na Lituânia
Soldados do Exército alemão na Lituânia (arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2022
Soldados do Exército alemão na Lituânia. Foto de arquivo
O comboio de unidades de artilharia e reconhecimento partiu na terça-feira (15) de Jaegerbrueck, no leste da Alemanha, e viajou por terra pela Polônia.
Ele será seguido por obuses em transportadores de transporte pesado nos próximos dois ou três dias.
A Noruega também aumentará sua participação no grupo de batalha liderado pela Alemanha em 50 a 60 soldados nos próximos três meses, "elevando o número total de tropas da OTAN para 1.610", segundo contagem do ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anusauskas.
Em 2017, a OTAN criou quatro grupos de batalha multinacionais na Estônia, Lituânia, Letônia e Polônia, com tanques e mais de 5.000 soldados.
Após o ataque de forças do governo ucraniano contra Lugansk na madrugada de ontem (16), o presidente dos EUA, Joe Biden, disse na quinta-feira (17) que agora "há todas as indicações de que a Rússia planeja invadir a Ucrânia", embora Moscou rejeite as acusações.
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