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The Guardian: informante chinês do MI6 entregou documentos ao Reino Unido sobre 'ameaça' da Huawei
The Guardian: informante chinês do MI6 entregou documentos ao Reino Unido sobre 'ameaça' da Huawei
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Wang Yam enviou avisos aos parlamentares britânicos sobre o envolvimento do Reino Unido com empresa de telecomunicações chinesa. 17.02.2022, Sputnik Brasil
2022-02-17T00:47-0300
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O informante chinês do serviço de inteligência britânico (MI6), atualmente em prisão perpétua por assassinato, entregou informações confidenciais sobre a Huawei ao Comitê Parlamentar de Inteligência e Segurança (ISC, sigla em inglês) do Reino Unido. A construção da rede de 5G da gigante tecnológica chinesa foi boicotada por muitos países liderados pelos Estados Unidos, e seu desenvolvimento sofreu um sério revés (inclusive no Reino Unido), enquanto a empresa lida com acusações de espionagem. Conforme apurou o The Guardian, Wang Yam forneceu ao Parlamento informações relevantes "sobre a ameaça da Huawei", assim como os danos potenciais que a empresa poderia causar à segurança nacional do Reino Unido. Embora o relatório não especifique o conteúdo exato da inteligência, Wang Yam foi elogiado pelo presidente do comitê, o veterano conservador Dr. Julian Lewis. Segundo o parlamentar, "as descobertas do comitê podem ser benéficas para ele [Wang Yam]".As revelações sobre o caso ocorrem em meio às preocupações com uma suposta infiltração chinesa na política britânica. Ao entrar em contato com o comitê no ano passado, Wang Yam enviou ao ISC documentos sobre seu conhecimento dos "antecedentes e as intenções da Huawei, assim como os riscos potenciais no envolvimento do Reino Unido com a empresa, particularmente sua infraestrutura 5G", escreve a publicação.Ele afirma em cartas da prisão que forneceu ao MI6 avisos e informações detalhadas sobre a Huawei. Yam era assistente de pesquisa no instituto chinês de pesquisa de armas nucleares. Ele fugiu da China via Hong Kong e recebeu o status de refugiado no Reino Unido em 1992. O comitê presidido por Lewis observou a importância da Huawei para a infraestrutura 5G do Reino Unido, e anunciou que priorizaria esse aspecto de sua investigação. A Huawei alega que nunca se envolveu em espionagem ou permitiu que sua tecnologia fosse conscientemente hackeada pelo Estado chinês.Por outro lado, parlamentares do Reino Unido investigam se existe uma ameaça potencial que a Huawei apresenta aos interesses comerciais e de segurança britânicos. Em 2013, o ISC divulgou um relatório contundente sobre a forma como o governo lidou com os contratos com a Huawei. Em 14 de julho de 2020, o governo do Reino Unido ordenou que as empresas de telecomunicações britânicas parassem de comprar equipamentos Huawei 5G e eliminassem os kits existentes até 2027.
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The Guardian: informante chinês do MI6 entregou documentos ao Reino Unido sobre 'ameaça' da Huawei
00:47 17.02.2022 (atualizado: 02:16 17.02.2022) Wang Yam enviou avisos aos parlamentares britânicos sobre o envolvimento do Reino Unido com empresa de telecomunicações chinesa.
O informante chinês do serviço de inteligência britânico (MI6),
atualmente em prisão perpétua por assassinato,
entregou informações confidenciais sobre a Huawei ao Comitê Parlamentar de Inteligência e Segurança (ISC, sigla em inglês) do Reino Unido.
A construção da rede de 5G da gigante tecnológica chinesa foi boicotada por muitos países liderados pelos Estados Unidos, e seu desenvolvimento sofreu um sério revés (inclusive no Reino Unido), enquanto a empresa lida com acusações de espionagem.
Conforme
apurou o The Guardian, Wang Yam
forneceu ao Parlamento informações relevantes "sobre a ameaça da Huawei", assim como os
danos potenciais que a empresa poderia causar à segurança nacional do Reino Unido.
14 de janeiro 2022, 14:36
Embora o relatório não especifique o conteúdo exato da inteligência, Wang Yam foi elogiado pelo presidente do comitê, o veterano conservador Dr. Julian Lewis. Segundo o parlamentar, "as descobertas do comitê podem ser benéficas para ele [Wang Yam]".
As revelações
sobre o caso ocorrem em meio às preocupações com uma suposta infiltração chinesa na política britânica.
Ao entrar em contato com o comitê no ano passado, Wang Yam enviou ao ISC documentos sobre seu conhecimento dos "antecedentes e as intenções da Huawei, assim como os riscos potenciais no envolvimento do Reino Unido com a empresa, particularmente sua infraestrutura 5G", escreve a publicação.
Ele afirma em cartas da prisão que forneceu ao MI6 avisos e informações detalhadas sobre a Huawei. Yam era assistente de pesquisa no instituto chinês de pesquisa de armas nucleares. Ele fugiu da China via Hong Kong e recebeu o status de refugiado no Reino Unido em 1992.
O comitê presidido por Lewis observou a importância da Huawei para a infraestrutura 5G do Reino Unido, e anunciou que priorizaria esse aspecto de sua investigação.
A Huawei alega que nunca se envolveu em espionagem ou permitiu que sua tecnologia fosse conscientemente hackeada pelo Estado chinês.
Por outro lado, parlamentares do Reino Unido investigam se existe uma ameaça potencial que a Huawei apresenta aos interesses comerciais e de segurança britânicos.
Em 2013, o ISC divulgou um relatório contundente sobre a forma como o governo lidou com os contratos com a Huawei.
Em 14 de julho de 2020, o
governo do Reino Unido ordenou que as empresas de telecomunicações britânicas
parassem de comprar equipamentos Huawei 5G e eliminassem os kits existentes até 2027.