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Rússia acusa chanceler alemão de 'zombar do genocídio' em Donbass

© AP Photo / Vadim GhirdaSoldado ucraniano passa por parede crivada de balas na autoproclamada República Popular de Lugansk, 19 de fevereiro de 2022
Soldado ucraniano passa por parede crivada de balas na autoproclamada República Popular de Lugansk, 19 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2022
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Moscou respondeu às declarações de Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, que rejeitou classificar o derramamento de sangue no leste da Ucrânia como um genocídio.
Neste sábado (19), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia respondeu às observações feitas por Olaf Scholz na Conferência de Segurança de Munique.
Moscou acusou o chanceler alemão de tirar sarro de questões que envolvem uma situação de potencial genocídio.
Scholz criticou uma declaração feita no início desta semana pelo presidente russo, Vladimir Putin, após uma cúpula entre os dois líderes, na qual ele disse que os eventos que se desenrolaram na região equivalem a "genocídio".
© REUTERS / Kremlin / Sputnik / Sergei GuneevVladimir Putin, presidente russo, e Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, durante coletiva de imprensa em Moscou, Rússia, 15 de fevereiro de 2022
Vladimir Putin, presidente russo, e Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, durante coletiva de imprensa em Moscou, Rússia, 15 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2022
Vladimir Putin, presidente russo, e Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, durante coletiva de imprensa em Moscou, Rússia, 15 de fevereiro de 2022. Foto de arquivo
Segundo o líder de Berlim, a afirmação é absurda. O alemão pareceu rejeitar as alegações de que milhares de civis ucranianos podem ter sido alvos de conflitos no leste do país.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia reagiu às alegações de Scholz, insistindo que "não é o lugar para os líderes alemães tirarem sarro de questões relacionadas ao genocídio".

"Isso é inaceitável, dada a experiência histórica da Alemanha de cometer atrocidades e a disseminação da ideologia misantrópica", disse o departamento, segundo informações da portal RT.

Pesados ​​bombardeios e explosões foram relatados desde quinta-feira (17) na região de Donbass, sendo que milhares de cidadãos foram evacuados para a Rússia em meio às crescentes hostilidades.
Segundo estimativas da ONU, mais de 13.000 pessoas, incluindo crianças e idosos, foram mortas no conflito desde 2014, quando um golpe derrubou o então governo eleito em Kiev.
Imagem mostra os destroços do carro explodido perto do prédio do governo, autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), 18 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.02.2022
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