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Putin oficializa independência e ordena assegurar paz em RPD e RPL pelas Forças Armadas russas
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Sputnik Brasil
Vladimir Putin assinou a lei para reconhecer a independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Além disso, o presidente russo assinou a lei sobre... 21.02.2022, Sputnik Brasil
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Após o reconhecimento, o presidente russo ordenou que seja assegurada a manutenção da paz nas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pelas Forças Armadas da Rússia. Além disso, Putin pediu ao Ministério das Relações Exteriores russo realizar negociações com as repúblicas populares para estabelecer relações diplomáticas.A ordem de Vladimir Putin já foi divulgada.O líder russo expressou confiança de que a população da Rússia vai apoiar essa decisão.O Conselho da Federação da Rússia analisará nesta terça-feira (22) a questão de reconhecimento das RPL e RPD em regime fechado, de acordo com uma fonte da Sputnik. Antes, vários funcionários de alto escalão se expressaram a favor da independência das mesmas."A Rússia reconhece a RPD e RPL nas fronteiras estabelecidas de fato hoje em dia, a questão sobre a ratificação dos tratados sobre a amizade e cooperação com as repúblicas será visto pelo Conselho da Federação em 22 de fevereiro", confirmou o vice-presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Conselho da Federação, Andrei Klimov.Além disso, o deputado Dmitry Sablin disse à Sputnik que o presidente sírio, Bashar al-Assad, expressou prontidão de também reconhecer a independência dessas regiões. Ao mesmo tempo, o deputado afirmou que após o reconhecimento, a Rússia também vai assinar com as repúblicas acordos interestaduais, incluindo o de assistência militar.Por sua vez, os chefes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu rotularam a decisão do presidente russo como violação do direito internacional e de integridade territorial da Ucrânia.Antes nesta segunda-feira (21), em meio às violações por Kiev dos acordos de Minsk, que preveem a resolução do conflito em Donbass, os líderes das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk exortaram Vladimir Putin a reconhecer a independência desses territórios.Antes disso, no sábado (19), o Partido Comunista russo também sugeriu que o chefe de Estado do país tomasse esse passo.Durante esta segunda-feira (21) também foi realizada uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança envolvendo Putin e vários altos responsáveis da Rússia, incluindo o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, ministro da Defesa, Sergei Shoigu, primeiro-ministro Mikhail Mishustin e outras autoridades.A sessão aconteceu devido ao aumento das tensões em torno da região de Donbass, e abordou ainda temas como a possível adesão da Ucrânia à OTAN e a ameaça de Vladimir Zelensky, presidente do país, desenvolver um programa nuclear devido à suposta "ameaça" da Rússia.Reações à decisão do governo russoApós o anúncio de Putin, a União Europeia prometeu responder aos "envolvidos neste ato ilegal" com sanções após reconhecimento da independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, convocou uma reunião urgente do Conselho Europeu para elaborar sanções contra Moscou.Já em Londres, Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, afirmou que o reconhecimento russo das repúblicas "viola o direito internacional".Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, também condenou a decisão russa de reconhecer as repúblicas.Os EUA disseram que vão anunciar "medidas adicionais em breve", possivelmente em torno de sanções, após o anúncio. Entretanto, enfatizaram que serão providências diferentes das que estavam definidas caso a Rússia invadisse a Ucrânia.
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Putin oficializa independência e ordena assegurar paz em RPD e RPL pelas Forças Armadas russas
16:35 21.02.2022 (atualizado: 11:39 22.02.2022) Vladimir Putin assinou a lei para reconhecer a independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Além disso, o presidente russo assinou a lei sobre a amizade, cooperação e assistência com essas repúblicas.
Após o reconhecimento, o presidente russo ordenou que seja assegurada a manutenção da paz nas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pelas Forças Armadas da Rússia.
Além disso, Putin pediu ao Ministério das Relações Exteriores russo realizar negociações com as repúblicas populares para estabelecer relações diplomáticas.
A ordem de Vladimir Putin já foi divulgada.
O líder russo expressou confiança de que a população da Rússia vai apoiar essa decisão.
Além disso, o presidente, Vladimir Putin, frisou que Moscou exige a Kiev que "pare imediatamente as ações militares, […] caso contrário, toda a responsabilidade para um possível derramamento de sangue cairá nos ombros do regime governante no território da Ucrânia".
O Conselho da Federação da Rússia analisará nesta terça-feira (22) a questão de reconhecimento das RPL e RPD em regime fechado, de acordo com uma fonte da Sputnik. Antes, vários funcionários de alto escalão se expressaram a favor da independência das mesmas.
"A Rússia reconhece a RPD e RPL nas fronteiras estabelecidas de fato hoje em dia, a questão sobre a ratificação dos tratados sobre a amizade e cooperação com as repúblicas será visto pelo Conselho da Federação em 22 de fevereiro", confirmou o vice-presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Conselho da Federação, Andrei Klimov.
Além disso, o deputado Dmitry Sablin disse à Sputnik que o presidente sírio, Bashar al-Assad, expressou prontidão de também reconhecer a independência dessas regiões. Ao mesmo tempo, o deputado afirmou que após o reconhecimento, a Rússia também vai assinar com as repúblicas acordos interestaduais, incluindo o de assistência militar.
Por sua vez, os chefes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu rotularam a decisão do presidente russo como violação do direito internacional e de integridade territorial da Ucrânia.
Antes nesta segunda-feira (21), em meio às violações por Kiev dos acordos de Minsk, que preveem a resolução do conflito em Donbass, os líderes das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk exortaram Vladimir Putin a reconhecer a independência desses territórios.
21 de fevereiro 2022, 10:43
Antes disso, no sábado (19), o Partido Comunista russo também sugeriu que o chefe de Estado do país tomasse esse passo.
Durante esta segunda-feira (21) também foi realizada uma reunião extraordinária do
Conselho de Segurança envolvendo Putin e vários altos responsáveis da Rússia, incluindo o ministro das Relações Exteriores,
Sergei Lavrov, ministro da Defesa,
Sergei Shoigu, primeiro-ministro
Mikhail Mishustin e outras autoridades.
A sessão aconteceu devido ao aumento das tensões em torno da região de Donbass, e abordou ainda temas como a possível adesão da Ucrânia à OTAN e a ameaça de Vladimir Zelensky, presidente do país, desenvolver um programa nuclear devido à suposta "ameaça" da Rússia.
Reações à decisão do governo russo
Após o anúncio de Putin, a União Europeia prometeu responder aos "envolvidos neste ato ilegal" com sanções após reconhecimento da independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.
Ao mesmo tempo, o
primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, convocou uma reunião urgente do Conselho Europeu para elaborar sanções contra Moscou.
Já em Londres, Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, afirmou que o reconhecimento russo das repúblicas "viola o direito internacional".
"Isso é claramente uma violação do direito internacional. Esta é uma violação flagrante da soberania e integridade da Ucrânia", disse Johnson durante uma coletiva de imprensa televisionada em Downing Street.
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, também condenou a decisão russa de reconhecer as repúblicas.
"Condeno o reconhecimento da Rússia de Donetsk e Lugansk na Ucrânia. Isso corrói os esforços para resolver o conflito e viola os acordos de Minsk", disse Stoltenberg.
Os EUA disseram que vão anunciar "medidas adicionais em breve", possivelmente em torno de sanções, após o anúncio. Entretanto, enfatizaram que serão providências diferentes das que estavam definidas caso a Rússia invadisse a Ucrânia.