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União Europeia adota oficialmente sanções contra a Rússia, segundo comunicado

© REUTERS / YVES HERMANO presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, participa de cúpula extraordinária de líderes da União Europeia para discutir a crise entre Rússia e Ocidente sobre a Ucrânia, em Bruxelas, Bélgica, 17 de fevereiro de 2022
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, participa de cúpula extraordinária de líderes da União Europeia para discutir a crise entre Rússia e Ocidente sobre a Ucrânia, em Bruxelas, Bélgica, 17 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.02.2022
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Líderes europeus planejam cúpula de emergência presencial na noite de quinta-feira (24), em Bruxelas, para discutir as tensões entre a Rússia e a Ucrânia.
O presidente do Conselho da União Europeia (UE), Charles Michel, disse em sua carta de convite aos 27 líderes que o "uso da força e coerção para mudar as fronteiras não tem lugar no século XXI".
Michel elogiou os chefes de Estado e de governo pela unidade demonstrada pelo bloco nos últimos dias para garantir a adoção de sanções contra a Rússia e deter seus supostos planos para invadir a Ucrânia.
Nesta quarta-feira (23), UE adotou oficialmente um pacote de sanções contra a Rússia pelo reconhecimento das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk.

"O Conselho adotou hoje um pacote de medidas para responder à decisão da Rússia de prosseguir com o reconhecimento das áreas não controladas pelo governo das regiões administrativas de Donetsk e Luhansk da Ucrânia como entidades independentes, e a subsequente decisão de enviar tropas para essas áreas", disse a UE em um comunicado de imprensa.

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A lista de sanções inclui 351 legisladores russos, 27 indivíduos e entidades jurídicas.
"A UE está pronta para adotar rapidamente sanções políticas e econômicas mais amplas em caso de necessidade, e reitera seu apoio e compromisso inabaláveis ​​com a independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas", disse a UE, pedindo à Rússia que reconsidere o reconhecimento das repúblicas de Donbass.
De acordo com o comunicado "o Conselho decidiu introduzir uma proibição setorial para financiar a Rússia, seu governo e o Banco Central. Ao restringir a capacidade do Estado e do governo russos de acessar os mercados e serviços financeiros e de capital da UE, o bloco pretende limitar o financiamento de políticas escaladoras e agressivas".
As medidas se somam a uma série de sanções econômicas e outras impostas à Rússia desde a reunificação da Crimeia, em 2014, incluindo medidas que instam Moscou a cumprir os acordos de Minsk de 2015.
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