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Comunicados do Itamaraty sobre a crise na Ucrânia serão aprovados por Bolsonaro
Comunicados do Itamaraty sobre a crise na Ucrânia serão aprovados por Bolsonaro
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Aconselhado por aliados próximos, o presidente Jair Bolsonaro decidiu que não falará sobre a crise na Ucrânia. 24.02.2022, Sputnik Brasil
2022-02-24T18:59-0300
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Segundo informações do jornal O Globo, o chefe de Estado do Brasil decidiu que as manifestações sobre os confrontos na Ucrânia ficarão centralizadas no Ministério das Relações Exteriores.O objetivo do governo brasileiro é manter o presidente afastado do tema e a comunicação concentrada no chanceler Carlos Alberto França, para evitar declarações desastrosas.Embora distante dos microfones, todas as notas terão que ser avalizadas pelo presidente Bolsonaro.Em texto divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Itamaraty, o governo não criticou diretamente as ações russas sobre a Ucrânia.O órgão disse que o Brasil "apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão".O comunicado só foi liberado depois de passar pelo crivo de Bolsonaro. No início do mês, o presidente se disse "solidário" à Rússia durante um encontro com o homólogo Vladimir Putin.
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Comunicados do Itamaraty sobre a crise na Ucrânia serão aprovados por Bolsonaro
18:59 24.02.2022 (atualizado: 10:03 25.02.2022) Aconselhado por aliados próximos, o presidente Jair Bolsonaro decidiu que não falará sobre a crise na Ucrânia.
Segundo
informações do jornal O Globo, o chefe de Estado do Brasil decidiu que as manifestações sobre os confrontos na
Ucrânia ficarão centralizadas no Ministério das Relações Exteriores.
O objetivo do governo brasileiro é manter o
presidente afastado do tema e a comunicação concentrada no chanceler Carlos Alberto França, para
evitar declarações desastrosas.
Embora distante dos microfones, todas as notas terão que ser avalizadas pelo presidente Bolsonaro.
Em texto divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Itamaraty, o
governo não criticou diretamente as ações
russas sobre a Ucrânia.
O órgão disse que o Brasil "apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão".
O comunicado só foi liberado depois de
passar pelo crivo de Bolsonaro. No início do mês, o presidente se disse "solidário" à Rússia durante um encontro com o homólogo Vladimir Putin.
23 de fevereiro 2022, 12:29
