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Representante da Ucrânia no Brasil acusa Bolsonaro de estar 'mal-informado'
Representante da Ucrânia no Brasil acusa Bolsonaro de estar 'mal-informado'
Sputnik Brasil
Encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoly Tkach criticou as recentes declarações do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. 28.02.2022, Sputnik Brasil
2022-02-28T17:56-0300
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Anatoly Tkach afirmou nesta segunda-feira (28) que o presidente Jair Bolsonaro está "mal-informado" por defender uma posição de neutralidade na guerra entre Rússia e Ucrânia.Vale lembrar que, no domingo (27), Bolsonaro afirmou que o Brasil "não vai tomar partido" e que deve manter uma posição neutra em relação aos conflitos. Ela foi enfatizada pelo Itamaraty também na noite de ontem (27), no Conselho de Segurança das Nações Unidas.Na ONU, o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho criticou sanções e fornecimento de armas dos EUA e europeus à Ucrânia. Ele reafirmou o voto do Brasil condenando o conflito, mas alertou que bloqueios econômicos de Europa e Estados Unidos mais o envio de armas à Ucrânia podem piorar a situação.Jair Bolsonaro ainda criticou a postura da imprensa brasileira na cobertura dos acontecimentos. Segundo o presidente, parte da mídia estaria aproveitando a situação para ganhar audiência, gerando "ruídos" e desinformando os brasileiros.Anatoly Tkach, que atualmente é o chefe da embaixada ucraniana no Brasil, ressaltou que até mesmo a Suíça, que historicamente fica neutra em conflitos, também adotou sanções contra a Rússia. O diplomata ainda rebateu a declaração de Bolsonaro de que seria um "exagero" tratar a ação militar russa como "massacre".Na quinta-feira (24), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o lançamento de uma operação militar especial no território da Ucrânia.As repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), reconhecidas pela Rússia como estados soberanos, solicitaram assistência diante das agressões de Kiev, que, segundo dados das Nações Unidas, já causaram 14 mil mortes.O Ministério da Defesa russo disse que a operação especial visa apenas à infraestrutura militar da Ucrânia e enfatizou que a população civil não está em perigo.Moscou afirma que não tem planos de ocupar a Ucrânia e que o objetivo de sua operação é desmilitarizar e "desnazificar" o país.
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Representante da Ucrânia no Brasil acusa Bolsonaro de estar 'mal-informado'
17:56 28.02.2022 (atualizado: 18:47 28.02.2022) Encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoly Tkach criticou as recentes declarações do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.
Anatoly Tkach afirmou nesta segunda-feira (28) que o presidente Jair Bolsonaro está "mal-informado" por defender uma posição de neutralidade na guerra entre Rússia e Ucrânia.
"Penso que o presidente do Brasil está mal-informado. Talvez seria interessante ele conversar com o presidente ucraniano para ver outra posição e ter uma visão mais objetiva", disse o encarregado de negócios, em uma entrevista coletiva em Brasília.
Vale lembrar que, no domingo (27), Bolsonaro afirmou que o Brasil "não vai tomar partido" e que deve manter uma posição neutra em relação aos conflitos. Ela foi enfatizada pelo Itamaraty também na noite de ontem (27), no
Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Na ONU, o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho
criticou sanções e fornecimento de armas dos EUA e europeus à Ucrânia. Ele
reafirmou o voto do Brasil condenando o conflito, mas
alertou que bloqueios econômicos de Europa e Estados Unidos mais o
envio de armas à Ucrânia podem piorar a situação.
27 de fevereiro 2022, 18:51
Jair Bolsonaro
ainda criticou a postura da imprensa brasileira na cobertura dos acontecimentos. Segundo o presidente, parte da mídia estaria aproveitando a situação para ganhar audiência, gerando "ruídos" e
desinformando os brasileiros.
Anatoly Tkach, que atualmente é o chefe da embaixada ucraniana no Brasil, ressaltou que até mesmo a Suíça, que historicamente fica neutra em conflitos, também adotou sanções contra a Rússia. O diplomata ainda rebateu a declaração de Bolsonaro de que seria um "exagero" tratar a ação militar russa como "massacre".
Na quinta-feira (24), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o lançamento de uma operação militar especial no território da Ucrânia.
As repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), reconhecidas pela Rússia como estados soberanos, solicitaram assistência diante das agressões de Kiev, que, segundo dados das Nações Unidas, já causaram 14 mil mortes.
O Ministério da Defesa russo disse que a operação especial visa apenas à infraestrutura militar da Ucrânia e enfatizou que a população civil não está em perigo.
Moscou afirma que não tem planos de ocupar a Ucrânia e que o objetivo de sua operação é desmilitarizar e "desnazificar" o país.
25 de fevereiro 2022, 11:45