Venezuela qualifica como 'agressão' exercício naval com submarinos nucleares entre Colômbia e EUA
© AP Photo / Matias DelacroixO ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Felix Plasencia, dá uma entrevista coletiva no Ministério das Relações Exteriores em Caracas, Venezuela, quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
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Para Caracas, é uma contradição Bogotá presidir a Conferência das Nações Unidas sobre desarmamento e realizar treinamento com armas nucleares: "Querem trazer uma agenda anacrônica de Guerra Fria para América Latina", disse chanceler venezuelano.
O chanceler venezuelano, Félix Plasencia, condenou e qualificou como agressão a realização de exercícios navais com submarinos nucleares por parte da Colômbia, considerando a ação uma ameaça à estabilidade regional.
Lamentamos que un gobierno que preside hoy la Conferencia de Desarme de la ONU, realice tales provocaciones en una región con una posición sólida de principios contra la proliferación de armas nucleares. Venezuela repudia esta agresión de Colombia a la paz y estabilidad regional.
— Felix Plasencia (@plasenciafelixr) March 2, 2022
Lamentamos que um governo que preside hoje a Conferência das Nações Unidas sobre desarmamento esteja realizando tais provocações em uma região com uma forte posição de princípios contra a proliferação de armas nucleares. A Venezuela repudia esta agressão colombiana contra a paz e a estabilidade regional.
A Colômbia preside a Conferência sobre Desarmamento em Genebra, e para o chanceler venezuelano, é contraditório que nessa posição participe de exercícios com equipamentos associados a armas nucleares.
Plasencia também disse que Bogotá, ao servir aos interesses da OTAN, quer trazer a Guerra Fria para América Latina e Caribe.
No sorprende que el desgobierno de Colombia, servil a la guerrerista OTAN, se preste para la imposición de una anacrónica agenda de guerra fría, que ahora pretenden traer a Latinoamérica y El Caribe con hostiles ejercicios navales que involucran submarinos nucleares. pic.twitter.com/1kdzVbiKNH
— Felix Plasencia (@plasenciafelixr) March 2, 2022
Não é de surpreender que o desgoverno da Colômbia, servil à guerreira OTAN, se preste à imposição de uma agenda anacrônica de guerra fria, que agora pretendem levar para a América Latina e o Caribe com exercícios navais hostis envolvendo submarinos nucleares.
Segundo a Marinha colombiana, o exercício foi realizado a 70 milhas náuticas (130 quilômetros) de Cartagena, no qual participou pela primeira vez um submarino nuclear: o USS Minnesota.
Na visão de Diego Molano, ministro da Defesa colombiano, o treinamento confirma a confiança e a cooperação entre a Colômbia e os Estados Unidos na luta contra ameaças como o narcotráfico e a defesa de interesses comuns no Caribe.
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