Rússia e Ucrânia concordam em formato para corredores humanitários de evacuação de civis
14:51 03.03.2022 (atualizado: 16:46 03.03.2022)
© Sputnik / Sergei AverinEm Rostov, moradores da República Popular de Donetsk (RPD) caminham na estação ferroviária de Debaltseve durante a evacuação para o território russo, em 19 de fevereiro de 2022.
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Nesta quinta-feira (3), após nova rodada de negociações, Rússia e Ucrânia concordaram em adotar um formato para corredores humanitários voltados à evacuação e assistência de civis.
Segundo um assessor do chefe do gabinete presidencial ucraniano, Mikhail Podolyak, as delegações da Rússia e da Ucrânia chegaram a um entendimento sobre corredores humanitários e o cessar-fogo durante a evacuação de civis.
"As partes chegaram a um entendimento sobre a provisão conjunta de corredores humanitários para a evacuação da população civil, bem como para a entrega de medicamentos e alimentos aos locais onde estão ocorrendo confrontos", disse Podolyak.
O assessor ucraniano também afirmou que as partes discutiram um cessar-fogo temporário nas áreas em que as evacuações serão realizadas.
© Sputnik / Aleksei Vitvitsky / Acessar o banco de imagensEm Medyka-Shegini, na Polônia, refugiados ucranianos são fotografados, em 26 de fevereiro de 2022.
Em Medyka-Shegini, na Polônia, refugiados ucranianos são fotografados, em 26 de fevereiro de 2022.
© Sputnik / Aleksei Vitvitsky
/ Na quarta-feira (2), o Ministério da Defesa da Rússia pediu a abertura imediata de corredores humanitários para a evacuação de cidadãos ucranianos e informou que disponibilizou comboios para auxiliar a população local.
Segundo a pasta, todos os ucranianos vivendo em territórios controlados pelas forças russas terão acesso a itens básicos, como comida e água. O governo russo aponta ainda que mais de 140 mil pessoas foram evacuadas da Ucrânia para a Rússia, incluindo 39 mil crianças.
Na madrugada de 24 de fevereiro, a Rússia deu início a uma operação militar especial na Ucrânia com o objetivo de desmilitarizar e desnazificar o país. A operação foi deflagrada após pedido de assistência militar das repúblicas populares de Lugansk e Donetsk (RPL e RPD, respectivamente), que denunciaram violações de cessar-fogo na região de Donbass.