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Em conversa com os EUA, China diz que sanções agravam o conflito na Ucrânia
Em conversa com os EUA, China diz que sanções agravam o conflito na Ucrânia
Sputnik Brasil
Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi teve uma conversa por telefone neste sábado (5) com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. 05.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-05T13:18-0300
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A China se opõe a qualquer ação que não contribua para resolver a situação na Ucrânia, e que leve ao seu agravamento, disse Wang Yi no encontro com o norte-americano."A China rejeita todas as ações que não favorecem o avanço de uma solução diplomática e colocam lenha na fogueira, levando a uma escalada da situação", afirmou o ministro das Relações Exteriores da China.Ele insistiu que a crise ucraniana só pode ser resolvida através do diálogo e da negociação.Ao mesmo tempo, ele pediu uma séria reflexão sobre o impacto negativo da expansão da OTAN para o leste no contexto de segurança da Rússia.Wang Yi também pediu a construção de um mecanismo de segurança europeu equilibrado, eficaz e sustentável, de acordo com o princípio da indivisibilidade da segurança.O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na madrugada de 24 de fevereiro o lançamento de uma "operação militar especial" na Ucrânia, alegando que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, precisam de ajuda contra o "genocídio" de Kiev.Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é "a desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques militares não são dirigidos contra instalações civis, mas buscam desativar a infraestrutura de guerra. Muitos países condenaram veementemente a intervenção da Rússia na Ucrânia e ativaram várias baterias de sanções individuais e setoriais.Caro visitante, tendo em vista o risco de a Sputnik Brasil sofrer bloqueios na Internet, para você não perder nosso conteúdo se inscreva em nosso canal no Telegram.
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Em conversa com os EUA, China diz que sanções agravam o conflito na Ucrânia
13:18 05.03.2022 (atualizado: 07:53 06.03.2022) Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi teve uma conversa por telefone neste sábado (5) com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
A China se opõe a qualquer ação que não contribua para resolver a situação na Ucrânia, e que leve ao seu agravamento, disse Wang Yi no encontro com o norte-americano.
"A China rejeita todas as ações que
não favorecem o avanço de uma solução diplomática e
colocam lenha na fogueira, levando a
uma escalada da situação", afirmou o ministro das Relações Exteriores da China.
Ele insistiu que a crise ucraniana só pode ser
resolvida através do diálogo e da negociação.
"Pedimos aos Estados Unidos, OTAN [Organização do Tratado Atlântico Norte], União Europeia e Rússia que se engajem no diálogo em pé de igualdade e abordem as contradições e problemas que se acumulam há muitos anos", disse o diplomata.
Ao mesmo tempo, ele pediu uma séria
reflexão sobre o impacto negativo da expansão da OTAN para o leste no
contexto de segurança da Rússia.
Wang Yi também pediu a construção de um mecanismo de segurança europeu equilibrado, eficaz e sustentável, de acordo com o princípio da indivisibilidade da segurança.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na madrugada de 24 de fevereiro o lançamento de uma "operação militar especial" na Ucrânia, alegando que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, precisam de ajuda contra o "genocídio" de Kiev.
Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é "a desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques militares não são dirigidos contra instalações civis, mas buscam desativar a infraestrutura de guerra. Muitos países condenaram veementemente a intervenção da Rússia na Ucrânia e ativaram várias baterias de sanções individuais e setoriais.
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