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Rússia propõe nacionalizar fábricas estrangeiras que fecharam operações em definitivo no país

© REUTERS / Evgenia NovozheninaPessoas caminham perto da Catedral de São Basílio e da Praça Vermelha, no centro de Moscou, depois que novas medidas foram impostas pelas autoridades locais para conter a propagação da COVID-19, Rússia, 1º de novembro de 2021.
Pessoas caminham perto da Catedral de São Basílio e da Praça Vermelha, no centro de Moscou, depois que novas medidas foram impostas pelas autoridades locais para conter a propagação da COVID-19, Rússia, 1º de novembro de 2021. - Sputnik Brasil, 1920, 09.03.2022
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De acordo com membro sênior do partido no poder, Rússia Unida, o fechamento permanente de empresas no país é observado como uma guerra contra os russos, e a nacionalização delas seria uma medida de retaliação.
Após o início da operação militar especial russa na Ucrânia em 24 de fevereiro, uma série de empresas internacionais encerraram temporariamente suas operações no país, enquanto outras fecharam em definitivo.
Em um comunicado publicado na noite da última segunda-feira (8) no site do partido Rússia Unida, o secretário do Conselho Geral da legenda, Andrei Turchak, disse que o fechamento completo optado por algumas companhias é visto como uma "guerra" contra os cidadãos russos e propôs a nacionalização de tais empresas.

"A Rússia Unida propõe a nacionalização das plantas de produção das empresas que anunciam sua saída e o fechamento da produção na Rússia durante a operação especial na Ucrânia. Essa é uma medida extrema, mas não vamos tolerar sermos apunhalados pelas costas e protegeremos nosso povo. Esta é uma guerra real, não contra a Rússia como um todo, mas contra nossos cidadãos. Tomaremos duras medidas de retaliação, agindo de acordo com as leis da guerra", disse Turchak.

A maior parte das empresas não escolheu sair em definitivo do território russo, apenas optaram por suspender sua atividade e o envio de investimentos por um tempo, como a Toyota, a Nike e a IKEA. No entanto, outras decidiram terminar para sempre suas atividades, como as alimentícias Fazer, Valio e Paulig, da Finlândia.
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A Fazer, que produz chocolate, pães e doces, tem três padarias em São Petersburgo e uma em Moscou, empregando cerca de 2.300 pessoas. Já a Valio possui uma fábrica de queijos com 400 pessoas, e a Paulig, uma torrefação de café com 200 pessoas.
Na semana passada, a Finlândia, que não é membro da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e faz fronteira com a Rússia, concordou em fortalecer os laços de segurança com os Estados Unidos.
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